Teste do pezinho - a gota de sangue que permite mudar vidas!
O teste do pezinho, como é vulgarmente conhecido tem início em Portugal em 1979.
Surge como método de rastreio de uma doença chamada Fenilcetonúria e ao longo dos anos foram sendo agregados testes a outras doenças na mesma amostra, sendo que hoje é um teste que permite o rastreio de 25 doenças no recém-nascido. A sua análise é da responsabilidade da Unidade de Rastreio Neonatal, Metabolismo e Genética do Instituto Ricardo Jorge no Porto.
O distrito de Braga foi um dos distritos que desde cedo apresentou taxas de cobertura mais elevadas.
O teste deve ser realizado entre o 3 e 6º dia de vida e consiste numa picada no calcanhar do bebé. A gota de sangue é colocada num cartão especial que é enviado para análise. Esta análise é totalmente suportada pelo Sistema Nacional de Saúde. Se houver alterações os pais são contactados e é feito o encaminhamento do bebé para um centro específico para tratamento.
Todas as doenças rastreadas têm tratamento específico, logo o seu rastreio permite o seu tratamento precoce. Apesar de não ser obrigatório é altamente recomendado para prevenir estas doenças que podem provocar atraso mental, alterações neurológicas graves entre outras e instituir o tratamento o mais cedo possível.
Se não houver alterações os pais podem consultar os resultados no site do programa, utilizando o número do código de barras que é entregue aos pais na altura da colheita.
Apesar de ser uma medida simples trouxe muitos ganhos em saúde.
Bibliografia:
Programa nacional de diagnóstico precoce. INSA. https://www.diagnosticoprecoce.org/index.htm
Ministério da Saúde. Rastreio Neonatal. SNS 24. https://www.sns24.gov.pt/pt/tema/saude-da-crianca/rastreio-neonatal/