Requalificação do centro cívico… O que falta?
“Ficou assim definido nesta visita a urgência da execução das bolsas de estacionamento e da paragem central de autocarros, assuntos nos quais o Dr. Domingos Bragança se comprometeu a intervir pessoalmente.
Outro assunto que o Dr. Domingos Bragança definiu como prioritário foi a regulação do espaço público. Com o novo desenho do espaço urbano é necessária uma definição clara que neste momento não existe. Ficou o compromisso de avaliar de imediato com os projetistas as medidas a tomar.”
Começo a minha habitual crónica mensal no jornal REFLEXO por pedir desculpa aos leitores por voltar a recalcar o tema da obra de requalificação do centro cívico, mas, como já escrevi neste espaço, pela sua importância, atual e futura, e até pela magnitude do investimento realizado, é um tema que temos de ter presente a cada dia e a cada hora e pelo qual não podemos mostrar resignação, e principalmente não podemos deixar passar a mensagem de que esta obra não é boa para as Taipas. Já o disse aqui e reafirmo que os problemas pelos quais todos temos passado não apagam a obra e a qualidade do espaço público que vamos usufruir.
Mas quando digo que não podemos ter um dia de descanso no acompanhamento desta obra é mesmo isso, lutar dia a dia para que possamos melhorar em obra o que vamos avaliando ser menos positivo e lutar para que as medidas complementares apresentadas pela junta de freguesia para atenuar os efeitos da redução de estacionamento possam ser implementadas.
E posso dizê-lo, com conhecimento de causa, que o temos feito. Não da forma que se calhar muitos gostariam mas a nossa posição de representantes do povo e de funções executivas exige que tratemos os assuntos com recato e respeito para que a nossa terra saia dignificada. Mas isso não quer dizer que não o façamos com insistência, com firmeza e com a convicção de que fazemos o melhor para defender os interesses das Taipas e dos Taipenses.
É claro para o executivo da junta de freguesia que é essencial, como complemento da obra de requalificação do centro, e também como complemento da requalificação da Alameda Rosas Guimarães, que sejam o mais brevemente possível executadas as três bolsas de estacionamento previstas (Banhos Velhos, Matinha e Rua Professor Manuel José Pereira) e ainda a paragem central de autocarros que além da função principal prevê ainda a criação de cerca de 80 lugares de estacionamento. Com a postura final de trânsito já implementada ficou ainda mais claro a sua necessidade, dando como exemplo a Rua da Taipa que com estas obras executadas teria solução para o que temos lá presenciado e que não pode ser ignorado.
Mas como disse acima temos feito chegar insistentemente as nossas preocupações à Câmara Municipal de Guimarães, como responsável pela obra, e temos notado agora com a obra a aproximar-se do seu final, uma maior preocupação e interesse pela resolução destes assuntos.
Fruto do trabalho realizado foi possível nas últimas semanas termos tido a forte demonstração de interesse do Senhor Presidente da Câmara Municipal, Dr. Domingos Bragança que por duas vezes se deslocou às Taipas para acompanhar os trabalhos e aferir pessoalmente das nossas preocupações. Na impossibilidade na primeira visita do acompanhamento do Senhor Presidente da Junta de Freguesia, Dr. Luís Soares, entendeu o Dr. Domingos Bragança agendar uma nova visita onde pudesse visitar a obra na companhia do Dr. Luís Soares e assim perceber no terreno as preocupações que fazemos chegar. Ficamos muito motivados pela compreensão demonstrada pelo Dr. Domingos Bragança que demonstrou desta forma interesse na resolução dos problemas existentes.
Ficou assim definido nesta visita a urgência da execução das bolsas de estacionamento e da paragem central de autocarros, assuntos nos quais o Dr. Domingos Bragança se comprometeu a intervir pessoalmente.
Outro assunto que o Dr. Domingos Bragança definiu como prioritário foi a regulação do espaço público. Com o novo desenho do espaço urbano é necessária uma definição clara que neste momento não existe. Ficou o compromisso de avaliar de imediato com os projetistas as medidas a tomar.
Acreditamos assim que, com a execução destas obras, ficaremos com uma vila moderna, funcional e com a vivacidade necessária para atrair pessoas à nossa vila e assim reforçar a nossa centralidade a norte do concelho.
[ndr] Artigo originalmente publicado na edição de setembro do Jornal Reflexo.