Obrigado
Em abril de 2018, foi-me lançado pelo Professor Alfredo Oliveira, de forma para mim inesperada, o desafio de assegurar um texto de opinião mensal a ser publicado no Jornal REFLEXO. Não sem reflexão, porque gosto de estar consciente das responsabilidades que assumo, e porque gosto de cumprir com essas responsabilidades, aceitei o desafio. Passados mais de 7 anos, é com um sentimento de dever cumprido que escrevo este que será o último texto deste ciclo que assim se encerra, orgulhando-me de durante estes mais de 7 anos, às vezes com alguma dificuldade, não ter falhado a entrega do texto, tal como me tinha comprometido.
Nestes mais de 7 anos, norteei sempre a minha opinião neste espaço pela responsabilidade nos temas que abordava, na precisão dos dados que por vezes utilizava, usando apenas dados oficiais e públicos, mas principalmente pelo cuidado de não usar este espaço para qualquer ataque pessoal ou político. Bem sei que nem sempre é assim, mas este é um princípio do qual não abdico nem nunca abdicarei na minha intervenção pública e política.
Segui, também, de forma religiosa, o único pedido que me foi feito quando me convidaram: Não responder diretamente às crónicas dos meus colegas de painel. O respeito e a elevação devem sempre prevalecer no debate político, e foi também por esse princípio que sempre me regrei neste espaço de opinião.
Depois de em 2017 ter aceitado o desafio do Luís Soares para integrar a sua equipa, vencedora, às eleições autárquicas de 2017, seguiram-se 4 anos de um trabalho intenso e muito gratificante, onde tive a responsabilidade de liderança da bancada parlamentar do Partido Socialista. O trabalho realizado foi positivamente sufragado pelos Taipenses que deram novamente em 2021 uma vitória clara à nossa equipa. Em 2022, com a saída do executivo do João Ribeiro entenderam os meus colegas que devesse assumir responsabilidades no executivo da junta de freguesia. Para alguém como eu, novo na vida pública e política, foi uma responsabilidade enorme, mas uma responsabilidade que, devo confessar, me enchem de orgulho. Passados 3 anos o trabalho que realizamos orgulha-nos e faz com que nos sintamos realizados. Nunca está tudo feito, nunca ninguém fez tudo bem feito, mas a Vila que temos hoje é uma Vila muito diferente da que tínhamos há 8 anos, e é uma Vila com uma vida em comunidade que faz inveja a outras terras bem maiores.
Avanço agora para outra dimensão da minha intervenção pública, com a responsabilidade de liderar uma equipa que nas autárquicas de 2025 se propõe trabalhar com responsabilidade e seriedade para que a nossa Vila seja cada vez melhor para viver. É isso que nos move, e é esse o nosso grande propósito. Queremos criar um futuro onde a nossa vila proporcione a TODOS, desde as crianças aos mais velhos, passado pelos jovens e pelos menos jovens, todas as condições para viverem felizes nas Taipas.
A equipa que lidero assume esta responsabilidade, e assume-a com a certeza que a mistura da experiência destes 8 anos e a energia renovada pelos novos elementos que integram este projeto nos permitirão Honrar o Passado e Construir o Futuro.
O carinho que temos recebido dá-nos a força e o alento que necessitamos para trabalhar, e contamos com TODOS para construir este projeto que, estou certo, engrandecerá ainda mais Caldas das Taipas.
Termino este texto com um agradecimento ao Professor Alfredo pela confiança e ao Nené pelo renovar dessa confiança, mas, essencialmente, a todos os leitores que durante estes 7 anos tiveram o interesse e a paciência para ler os textos que aqui escrevi.
Um muito obrigado a todos e até breve!
ndr: [conteúdo originalmente publicado na edição de julho do jornal Reflexo - versão papel]