O voto é uma arma!
Temos, no dia 26 de Maio, a primeira de duas eleições que teremos no ano de 2019. As eleições Europeias.
O que me leva a falar das eleições europeias é o facto de estas serem o “parente pobre” de entre todas as eleições a que somos chamados para exercer o nosso dever de cidadãos responsáveis. Ainda mais se agrava este problema porque esse desinteresse dos cidadãos está a passar-se, cada um na sua medida, para as eleições legislativas e autárquicas, sendo certo que nestas há sempre maior participação devido à proximidade entre eleitos e eleitores.
Mas a não participação mais forte nas eleições europeias é um erro que, enquanto sociedade estamos a cometer. É claro para todos que a nossa entrada na então chamada CEE agora UE foi um fator essencial no nosso desenvolvimento e em todos os índices que hoje colocam Portugal no leque dos países desenvolvidos. E não o somos mais porque nos anos 90, aquando da grande transferência de dinheiros europeus para o nosso país, o desperdício foi brutal. E porque é que o desperdício foi brutal? Na minha opinião, em grande parte porque a pouca formação pessoal e académica de quem o recebeu fez com que pensassem em investir o dinheiro em tudo menos no desenvolvimento das suas empresas e das suas explorações agrícolas e pecuárias, e foi aqui, principalmente, o grande desperdício. E isto aconteceu também porque os governos da altura não foram rigorosos quanto deviam na atribuição destes subsídios e na fiscalização dos mesmos. E assim não acompanhamos o desenvolvimento de outros países.
Além disso é um privilégio viver numa UE tão diversificada nos seus costumes, na sua cultura e formas de viver. E é um privilégio poder circular por toda a UE como se estivéssemos no nosso país. É um privilégio os nossos estudantes, com o programa Erasmus, terem experiências de estudo e de vida que tanto os vai ajudar no futuro.
Estou certo que nem tudo está bem, e por isso no dia 26 de Maio devemos exercer o nosso dever para assim podermos exigir mudar o que não está ainda como devia.
O nosso voto é, em democracia, a arma mais justa que devemos usar. Não vou na conversa dos que dizem “ o povo é tolo, quiseram assim agora aguentem”. O voto do povo é sempre o correto!
E o povo tem sempre razão!