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Imóvel Taipense classificado como Monumento Nacional há 110 anos

António José Oliveira
Opinião \ quinta-feira, julho 16, 2020
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Num mundo marcado pela globalização é, pois, no património edificado, que continuamos a reencontrar a nossa identidade. Protege-lo é impedirmos a perda da nossa memória coletiva.

Foi há 110 anos que a Ara de Trajano, monumento granítico de grandes dimensões, de carácter devocional com uma inscrição honorífica, datada de 104  d.C. dedicada ao imperador Trajano Augusto foi classificada como Monumento Nacional. O decreto foi promulgado pelo Rei D. Manuel II no dia 16 de junho de 1910 e publicado no dia 23 de junho, no Diário do Governo, n.º 136/1910. Dos imóveis com importância para a história e identidade portuguesas incluídos no decreto assinado por D. Manuel II, inclui-se este localizado nas Caldas das Taipas.

Além da Ara de Trajano, nesse mesmo decreto, promulgado pelo último rei de Portugal, foram ainda classificados como Monumentos Nacionais, os seguintes imóveis do concelho de Guimarães, a saber: Citânia de Briteiros, Castro de Sabroso, dois marcos miliários, Anta da Polvoreira, Igreja de São Miguel do Castelo, Igreja de Nossa Senhora da Oliveira, Igreja de São Domingos (claustro), Igreja de São Martinho de Candoso, Cruzeiro da Senhora da Guia, Castelo de Guimarães, Paço dos Duques de Bragança e Paços Municipais de Guimarães.

Num mundo marcado pela globalização é, pois, no património edificado, que continuamos a reencontrar a nossa identidade. Protege-lo é impedirmos a perda da nossa memória coletiva.