Dezembro nas Taipas
O mês de dezembro foi intenso e muito agradável na nossa vila. Para ajudar à festa o São Pedro brindou-nos com um tempo maravilhoso para eventos ao ar livre, sem chuva e com temperaturas que podemos considerar amenas para a época.
Com o término das obras do centro cívico das Taipas tornava-se imperativo que a nossa Vila Natal regressasse de novo ao seu local de origem e onde na verdade faz sentido que seja feita. É nas nossas praças que devemos receber quem nos visita e assim fazer fervilhar a nossa vila.
Mas este regresso torna-se tão mais importante pelo significado que o mesmo evidencia devido ao facto de termos estado três anos impedidos de usar o espaço devido às obras da centralidade da vila.
Com toda a decoração alusiva à época ficamos com o nosso centro muito bonito e com a magia de Natal que as nossas crianças adoraram.
Depois de no São Pedro já termos feito a festa crescer até ao Largo, a Vila Natal confirmou que o novo espaço público, que todos temos ainda de aprender a reutilizar, tem todas as condições para que tanto as instituições públicas, como os privados, possam dinamizar eventos que podem assim ajudar ao “renascimento” do nosso comércio local depois de três anos em que o mesmo foi fortemente afetado, primeiro pelo COVID 19 e depois pelos constrangimentos das obras.
Pela grande afluência que teve a Vila Natal dissipou todas as dúvidas que poderíamos ter e deu-nos ainda mais força para podermos dinamizar ainda mais eventos no nosso centro requalificado para que possamos assim ajudar os nossos comerciantes, com quem pretendemos continuar a trabalhar e a aceitar as suas sugestões para que cada vez consigamos ter eventos com maior dimensão e que possam perdurar no tempo.
Depois da Vila Natal tivemos no dia 24 e 31 o “Tangerineiro”. Um evento que encheu as nossas praças de gente de todo o lado, e aqui perdoem-me individualizar, onde encontrei amigos que não vejo muitas vezes e que não viriam às Taipas de outra forma. Um evento que, pela sua simplicidade, promete enraizar-se nas nossas gentes e que no futuro ninguém dispensará para os dias de consoada.
Venha 2025! Bom Ano!
(ndr: artigo originalmente publicado na edição de janeiro 2025 do jornal Reflexo)