A Nossa Vila Natal – ORGULHO

Mas conhecendo a realidade, desde o primeiro dia em que foi pensada a Vila Natal em 2017, a tristeza que senti rapidamente se transformou num enorme ORGULHO.

E senti orgulho porque todos reconhecem o enorme trabalho que está por trás desta organização desde a sua primeira edição. A comissão de festas Dar Vida à Vila teve sempre pessoas com uma capacidade de trabalho que permite camuflar todas as dificuldades que se apresentam pelo caminho.

Foi também referido, e é notável esse facto, a grande adesão do comércio local a esta iniciativa. Podemos mesmo dizer que sem o apoio do comércio local esta iniciativa não era possível.

Olhando em pormenor para o programa é também de realçar o envolvimento de várias associações e instituições da Vila que de uma forma ou de outra se integram e engrandecem as várias atividades realizadas.

Mas devo confessar, e não é de agora, que a tristeza que sinto não foi só do dia da apresentação. Já vem de trás. A Vila Natal das Caldas das Taipas foi a primeira do concelho de Guimarães. Fomos pioneiros e com um sucesso que até para nós foi surpreendente. E, com todo o sucesso da primeira edição era para nós expectável que as ajudas da Câmara Municipal de Guimarães fossem mais efetivas. E não foram! Pelo contrário, decidiram fazer na cidade uma imitação ao invés de projetar a nossa Vila Natal com aquela que poderia ser a Vila Natal do concelho de Guimarães e de certeza não iríamos defraudar as expectativas!

Mais tristes ficamos quando vemos que a Câmara Municipal investe cerca de 15 a 20 vezes mais dinheiro na imitação, que claro com muitos recursos podem fazer mais atividades, do que aquilo com que apoia a primeira Vila Natal do concelho de Guimarães.

Depois de ter usado a palavra tristeza e orgulho, deixem-me realçar a palavra SONHAR. Deixem-me sonhar o que seria a Vila Natal das Caldas das Taipas com o dinheiro investido na cidade!!

Desejo a todos os leitores do Reflexo um Feliz Natal e um 2023 cheio de concretizações!  

[ndr] Artigo originalmente publicado na edição de dezembro do Reflexo.