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90 anos da proposta de Utilidade Pública dos Bombeiros das Taipas (1932)

António José Oliveira
Opinião \ quinta-feira, dezembro 15, 2022
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Com as alterações legislativas que se sucederam ao longo do tempo, atualmente esta importante Associação é considerada de Utilidade Pública Administrativa pelo Decreto-Lei de 460/77.

Através da leitura de um artigo denominado “Interesses das Taipas”, publicado no semanário “Noticias de Guimarães”, de 29 de janeiro de 1933, página 3, temos conhecimento de que a Comissão Administrativa da Junta de freguesia de Caldelas, presidida por José de Oliveira, remetera no ano de 1932, um ofício ao Administrador do Concelho, para que este intercedesse  junto do Governo, a publicação de um decreto considerando a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários das Caldas das Taipas, como instituição de Utilidade Pública.

Neste artigo, o “Noticias de Guimarães”, dirigido e editado por Antonino Dias de Castro, felicitava a Junta de Caldelas pelo seu gesto e iniciativa, afirmando, que a publicação do Decreto considerando esta coletividade de Utilidade Pública, constituía:

um acto de verdadeira justiça pelos inúmeros serviços prestados por tão benemérita instituição, durante 48 anos de existência; e, ainda, por que igual justiça já foi feita às suas congéneres de Guimarães s e Vizela. Estamos certos de que a digníssima Autoridade vai envidar os seus esforços para que tal pretensão tenha realização o mais breve possível” (“Noticias de Guimarães”, 29-I-1933).

Podemos concluir, que remonta a 1932, precisamente há 90 anos, que a Comissão Administrativa da Junta de freguesia de Caldelas, presidida por José de Oliveira (n.1909-f.1986), propõe que a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários das Caldas das Taipas, fundada em 1887, fosse considerada de Utilidade Pública. Com as alterações legislativas que se sucederam ao longo do tempo, atualmente esta importante Associação é considerada de Utilidade Pública Administrativa pelo Decreto-Lei de 460/77.