Uma campanha pela positiva (II) – Construir o Futuro
Num último artigo, citei Paul Valéry, que escreveu que “quem não pode atacar o argumento, ataca o argumentador”. Se o fundamental para o debate são as ideias e as diferentes visões, saúdo as cinco candidaturas que se apresentam ao ato eleitoral, sendo agora o tempo do esclarecimento, para que os cidadãos possam tomar a sua posição. A minha é conhecida: Augusto Mendes é o líder que melhor preparado está para servir Caldas das Taipas.
Se a circunstância de este candidato liderar uma lista do Partido Socialista pudesse ser suficiente para o meu apoio, há três outras condições que se assumem como necessárias e que dão força a este meu testemunho:
- O candidato. Humilde para reconhecer que nem tudo está bem e que há ainda muito para fazer. Disponível para servir a nossa vila, com a mesma seriedade e compromisso dos últimos anos. Não se limitando à constatação dos problemas, como muitos preferem fazer, é proativo na procura de soluções, encarnando de forma plena a máxima de que “o problema do outro é também um problema nosso”. E empático na relação com os cidadãos, característica fundamental para o exercício do mandato a que se candidata.
- A equipa. Vasta e conhecedora do território, porque sente, de formas diferentes, todo o território da nossa vila. Feita de pessoas que acrescentam, em várias dimensões, alguma coisa à nossa comunidade. E uma equipa renovada, com 30 novos rostos, o que nos diz muito sobre a qualidade deste projeto. Uma equipa que não renova os seus rostos não terá, a longo prazo, futuro.
- O projeto. Sério no programa e na forma de estar. O programa apresentado não se resume a um mérito somatório de medidas avulsas, mas constitui uma visão estratégica e amadurecida para a nossa vila. Não exclui o que não foi possível executado (por razões que só não conhece quem não quer) e não deixa de abordar os temas complexos ou inconvenientes. Todas as medidas têm um único objetivo – a melhoria da qualidade de vida de todos os cidadãos. O debate tem que se fazer pelas ideias e, também nisto, foi o Augusto Mendes corajoso, ao assumir projetos de continuidade pelo qual já se sabia que se iria ser criticado. O foco são mesmo as ideias que se apresentam - esta candidatura não perdeu um minuto a falar mal de qualquer outro candidato e candidatura, gastou-os a construir um programa que conseguisse transpor a sua visão para medidas com impacto na qualidade de vida dos Taipenses.
Uma última nota sobre a conjuntura política local que vivemos. Criticar é, provavelmente, a tarefa mais fácil, mas o essencial era que essa crítica pudesse apontar novos caminhos. O que é certo é que aqueles que criticam não foram, nos últimos anos, no exercício das suas responsabilidades, capazes de se constituir como alternativa.
A mudança que tantos advogam já acontece desde 2017 e continuará a acontecer ao leme do Augusto Mendes, o candidato pela positiva, porque, só honrando o passado se consegue construir o futuro. Assim o queiram os nossos concidadãos.