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Obras no centro e a Pensão Vilas

Alfredo Oliveira
Opinião \ quarta-feira, janeiro 31, 2024
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Com a requalificação do centro cívico no seu términus mais salta à evidência que urge encontrar uma solução para que se concretize a Residencial Sénior.

Domingos Bragança, em 2014, na reunião descentralizada da Câmara Municipal, realizada em 30 de abril, no multiusos da Escola Secundária, anunciou a intervenção no centro da vila de Caldas das Taipas. Entregou o projeto a Marta Labastida, da Universidade do Minho, em julho de 2015, tendo esta apresentado o pré-projeto a 18 de março de 2016, numa sessão pública realizada no Centro Pastoral das Taipas. No mesmo local, a 03 de fevereiro de 2017, foi apresentado o projeto.

A 04 de julho de 2019, a Câmara Municipal de Guimarães deu como aberto o procedimento de concurso público para adjudicação da empreitada em anúncio que viria a ser publicado em Diário da República (DR), a 10 de julho do mesmo ano. Alterações ao projeto levaram a uma prorrogação do prazo para a entrega de propostas. O valor da requalificação ficou nos 4,7 milhões de euros mais IVA, para um prazo de execução de 730 dias.

Das sete empresas que manifestaram um interesse inicial na obra, somente a “Alexandre Barbosa Borges, S.A.” ficou aprovada pelo Departamento de Obras Municipais, numa decisão tomada a 11 de março de 2020, a quem ficou atribuída a execução do projeto.

A 20 de outubro de 2020 dá-se o arranque visível das obras de requalificação do centro de Caldas das Taipas.

Na memória descritiva, surge o enquadramento da intervenção onde consta como primeiro objetivo “(re)definir uma nova identidade capaz de articular uma intervenção em quatro espaços (o largo de Santo António, a Praça de Trajano ou Área Central, a Ribeira da Canhota e a Avenida da República), cada um com “uma vocação própria integrando-se num conjunto articulado e complementar”.

Neste último espaço é onde se enquadra a Pensão Vilas e o seu projeto de requalificação. Agora, com a requalificação do centro cívico no seu términus mais salta à evidência que urge encontrar uma solução para que se concretize a Residencial Sénior.

Recorde-se que a ideia de um lar de idosos e centro de dia teve início numa deliberação da assembleia de freguesia de abril de 2009, decisão que permitiu à Junta de Freguesia (na altura liderada por Constantino Veiga) adquirir a Pensão Vilas através de uma locatária.

Muitas mudanças ocorreram neste processo, mas nenhuma se traduziu na concretização do mesmo. Esperemos que a finalização de uma intervenção se traduza no arranque definitivo da Residencial Sénior.