Mitologia grega e a Farfetch
Na mitologia grega, Ícaro era filho de Dédalo, um dos homens mais criativos e habilidosos de Atenas, conhecido por suas invenções, tornando-se um símbolo do engenho humano. Determinados acontecimentos levaram ao aprisionamento de pai e filho no labirinto do Minotauro. Dédalo, que construiu esse labirinto, sabia que era impossível escapar por terra e a única possibilidade de escapar da ilha de Creta seria voando. Para isso, construiu umas asas com penas de gaivota e coladas com cera de abelha. Aconselhou o seu filho a não voar muito próximo do mar, para a água não molhar as penas, nem muito próximo do sol, para o calor não derreter a cera.
Ícaro não fez caso da sensatez e conselhos de seu pai e iludiu-se com a sua capacidade de voar, pensando que seria um novo deus. Deslumbrou-se com a sua capacidade e foi voando cada vez mais próximo do sol. Com essa aproximação, o calor foi derretendo a cera, tornando inevitável a queda de Ícaro e a sua morte no mar Egeu.
Nesta edição, o destaque vai para a situação da Farfetch, uma das empresas âncora do Avepark. Fundada em 2008, tornou-se o primeiro “unicórnio” português, com uma valorização de mil milhões de euros. Em 2018 entrou na bolsa de Nova Iorque chegando, em fevereiro de 2021, a “atingir o sol”, com cada ação a valer 73,35 dólares. Passados três anos, “a cera derreteu” e, antes da empresa abandonar a bolsa de Nova Iorque, cada ação valia 0,019 dólares.
Neste enquadramento de números, existe um mais próximo, trata-se do problema do número de desempregados causados pela reestruturação em marcha.
Destaque ainda, entre outras temáticas, para o suplemento dedicado a Prazins – Santa Eufémia, freguesia que se destaca pelo seu crescimento demográfico e pelo peso de diversas associações sociais e desportivas, para além de ser a terra natal do cardeal Manuel Monteiro de Castro. A freguesia é liderada por Natália Fernandes, um dos rostos que se tem oposto à implementação da via do Avepark. A autarca pretende terminar a rede de saneamento, uma intervenção na escola e potenciar as margens do rio Ave no seu limite a norte.
Boas leituras!
