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Editorial #297: A instabilidade nos Bombeiros

Alfredo Oliveira
Opinião \ quarta-feira, março 03, 2021
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Ninguém terá dúvidas que José das Neves Machado deu aos Bombeiros tudo aquilo que podia e, será mais do que justo, aos 84 anos, poder ter uns momentos de maior tranquilidade.

Os Bombeiros Voluntários das Caldas das Taipas são, enquanto instituição local, uma das referências da vila e uma das mais respeitadas a nível nacional. Com altos e baixos no seu percurso, foram conseguindo, em crescendo, tornar-se em algo de que qualquer taipense se pode orgulhar. Têm um corpo operacional eficiente e bem equipado e uma direção que, nestas três últimas décadas, conseguiu catapultar a associação para níveis nunca atingidos e, num meio como Caldas das Taipas, coisa que não é de somenos importância, manter-se afastada dos holofotes político-partidários.

Manter uma corporação unida e focada na sua tarefa principal, salvar vidas e servir a comunidade, não é tarefa fácil. Manter esse foco ao longo de três décadas é algo que está ao alcance de poucos. José das Neves Machado conseguiu isso e, juntamente com todos os elementos das direções que trabalharam com ele, estão de parabéns e a vila só tem de reconhecer esses méritos.

Em termos individuais, José das Neves Machado já teve esse reconhecimento da parte de várias associações taipenses e de instituições políticas, da Câmara Municipal de Guimarães à Junta de Freguesia.

Deveria ter acabado o seu último mandato de uma forma tranquila. Tal não foi possível. A 12 de fevereiro, num comunicado dirigido ao Comando, Corpo Ativo e funcionários da corporação, José das Neves Machado justificou a sua saída com motivos relacionados com a sua saúde.

Ninguém terá dúvidas que José das Neves Machado deu aos Bombeiros tudo aquilo que podia e, será mais do que justo, aos 84 anos, poder ter uns momentos de maior tranquilidade.

 

Nesta edição temos ainda uma reportagem dos profissionais de “pente e tesoura”, que marcaram os penteados das últimas décadas desta região. Não haverá população masculina que não se tenha sentado nos bancos típicos do salão destes barbeiros.

 

SOBE

O Instituto Cidade de Guimarães, com um investimento de 12 milhões de euros, vai complementar o edifício onde funciona o grupo 3Bs, desde 2008.

Oito novas salas de investigação, destinadas aos biomateriais marinhos e a laboratórios químicos, juntando outros espaços polivalentes, permitirão novas condições para que os investigadores possam desenvolver os seus trabalhos.

Sem dúvida, como já escrevemos diversas vezes, os 3 Bs são a âncora do Avepark e espera-se que continue a ser o motor deste parque de ciência e tecnologia.

 

DESCE

Covid 19

Não há volta a dar. As medidas ao combate ao novo coronavírus têm levado ao desmoronamento de muitos negócios. Não faltam exemplos de proximidade de lojas que estão a fechar porque as pessoas não aguentam estarem tanto tempo com os seus espaços comerciais fechados.

Um dos negócios passa pelos cabeleireiros. Destaque desta edição, damos conta de três das casas do género, das mais antigas da vila e que não sabem o que fazer à vida, sem poderem pegar no “pente e tesoura” para desenvolverem a sua arte.

Maldito vírus.