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Editorial #283: Taipas Termal

Alfredo Oliveira
Opinião \ terça-feira, janeiro 07, 2020
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Nesta edição damos conta de alguns acontecimentos que marcaram a rutura entre essas duas personalidades e que coloca em causa alguns dos pressupostos dessa visão estratégica para a Taipas Termal.

A realidade da Taipas Termal já vinha sendo comentada nos últimos tempos. O projeto inovador para a vila de Caldas das Taipas, evidenciado com a inauguração a 4 de setembro de 2015 da Clínica Médica de Saúde e da requalificação da sua parte termal e spa, pretendia posicionar a cooperativa como clínica de referência e, para tal, juntava duas personalidades com créditos nas respetivas áreas e cimentada por uma amizade de longa data.

Essa visão estratégica para a cooperativa sofreu a sua grande clivagem em 2018 e acentuou-se em 2019.

Nesta edição damos conta de alguns acontecimentos que marcaram a rutura entre essas duas personalidades e que coloca em causa alguns dos pressupostos dessa visão estratégica para a Taipas Termal.

O texto publicado é, sem dúvida alguma, um daqueles que seria preferível não escrever e publicar, por tudo o que está em causa e pelos intervenientes em si, duas pessoas com as quais partilho um passado que recordo com satisfação, e um presente marcado por amizade e respeito mútuos.

Hélder Pereira e Ricardo Costa, dois alunos que passaram pelos bancos da secundária, viam a escola como uma oportunidade para o sucesso profissional, mas também um veículo promotor de atividades sociais e culturais, tanto na escola como fora dela. Jovens dinâmicos que ficam na memória dos seus professores e que conseguiram, nos dias de hoje, atingir um patamar de referência nas suas atividades profissionais.

Depois da Taipas Termal os ter voltado a juntar com a implementação de um projeto ambicioso para a Clínica Médica de Saúde, vemos que, passados quatro anos, o caminho seguido levou a um conflito que parece insanável entre os dois e que, no caso, principalmente, afeta o funcionamento da Taipas Termal.

Com este enquadramento pessoal, avançamos para um relato o mais objetivo possível da situação, tendo presente que o jornal tem de cumprir a sua missão, a de informar.

↑ SOBE Renovação de mandatos

No final de 2019 registaram-se três eleições em coletividades de referência em Caldas das Taipas. A Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários das Caldas das Taipas voltou a dar a sua confiança ao seu presidente da direção, José das Neves Machado. No mandatos e 27 anos à frente da coletividade, caracterizados por um crescimento sustentado da corporação é algo raro e de salientar. Ricardo Costa, diz, avança para o seu 3.º e último mandato à frente do Centro Social, para construir um Centro de Atividades Ocupacionais. Henrique Azevedo renova o seu mandato à frente da Banda de Música com muita vontade de manter o bom serviço que a Banda vai trilhando.

↓ DESCE Out of time

Nos finais do último mês do ano surgiu uma referência aos “melhores sítios para relaxar no Minho”, numa revista onde os conteúdos pagos são algo evidente. Um desses locais referidos era precisamente a Taipas Termal. Naturalmente que as pessoas se regozijaram pela referência. O caricato da situação é que essa referência, com o texto exatamente igual, já tinha sido publicada, pelo menos, em 2017 e em 2018, nessa revista. O texto, como podem ler, deveria ser revisto: “Nas nascentes sulfurosas, a água brota a uma temperatura de 32 graus. As actuais instalações termais erguem-se na margem direita do Ave, no interior de um frondoso parque”.