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Editorial #279: Intervenções de reabilitação urbana em discussão pública

Alfredo Oliveira
Opinião \ segunda-feira, setembro 09, 2019
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Nesta edição recuperamos novas histórias de “um jovem com uma certa idade”. O professor Matos, prestes a completar 83 anos de vida, relembra nesta edição a sua passagem pela “universidade” do Pinheiral e a sua vida política em Caldas das Taipas.

Termina a 17 de setembro a possibilidade de os cidadãos dizerem da sua justiça relativamente às quatro Operações de Reabilitação Urbana (ORU) que decorrem das Áreas de Reabilitação Urbana (ARU).

Recorde-se que a Câmara Municipal de Guimarães, na sua reunião ordinária de 2 maio de 2019, aprovou a Operação de Reabilitação Urbana (ORU) da Área de Reabilitação Urbana (ARU) do centro da cidade; Rua D. João I à Zona de Couros de modo a incluir as Zonas das Hortas e Cruz de Pedra, e na sua reunião ordinária de 18 de julho de 2019, aprovou as Operações de Reabilitação Urbana (ORU) da Área de Reabilitação Urbana (ARU) do Centro Cívico e Histórico de S. João de Ponte (com alteração dos limites da ARU), da Área de Reabilitação Urbana (ARU) do Centro Cívico e Histórico de S. Jorge de Selho (com alteração dos limites da ARU) e da Área de Reabilitação Urbana (ARU) do Centro das Taipas; Avenida da República à Rua da Charneca.

A autarquia pretende recolher contributos quanto à alteração e ampliação das áreas em causa. Com a aprovação destas ARU será, por exemplo, mais agilizado todo o processo ligado ao interesse público de intervenções urbanas.

Relativamente a Caldas das Taipas, está prevista a conclusão do grosso da intervenção no seu centro cívico para 2021, podendo chegar aos 5 milhões de euros. Em Ponte, está prevista a construção de um novo arruamento – uma ligação mais rápida entre a igreja e a EN 101, designada Avenida dos Tojais, bem como novos espaços de lazer junto ao rio Ave, mas também o aumento da construção junto a essa área.

Quem desejar dar o seu contributo ainda o poderá fazer junto do balcão de atendimento da Câmara Municipal, durante as horas normais de expediente ou através do endereço eletrónico geral@cm-guimaraes.pt.

Nesta edição recuperamos novas histórias de “um jovem com uma certa idade”. O professor Matos, prestes a completar 83 anos de vida, relembra nesta edição a sua passagem pela “universidade” do Pinheiral e a sua vida política em Caldas das Taipas.

A história da compra dos instrumentos da banda e a autorização da construção na área envolvente às termas marcam, sem dúvida, esta conversa mantida numa tarde de verão.

Elisabete Matos
Elisabete Matos será, a partir de outubro, a nova diretora artística do teatro nacional de ópera. Na sequência de um convite do Ministério da Cultura, a soprano taipense passa a ter pela frente um dos maiores desafios da sua carreira, dirigir o Teatro Nacional de São Carlos.

Pela frente também terá outros dois grandes desafios: conciliar a direção do São Carlos com a sua carreira e enfrentar as lutas políticas que envolvem um dos maiores emblemas da capital na área da cultura.

A nós compete-nos dar os parabéns e desejar os maiores sucessos à nossa conterrânea neste projeto de colocar o São Carlos num patamar superior a nível internacional.

O governo e as greves
Passou pelos professores, pelos enfermeiros e, no último caso, pelos trabalhadores de transporte de mercadorias perigosas. As greves são sempre muito chatas quando mexem na nossa vida. Quando assim acontece a vontade é de apoiar quem põe cobro às greves, mesmo que extravasem o que a lei lhes permite fazer ou usem os serviços do Estado para colocar em causa essas greves.

Se se ultrapassam os limites uma e outra vez, o Estado tem o caminho livre para colocar “os serviços mínimos” para tudo. No último caso, à medida que o ponteiro indicador do combustível do automóvel ía baixando, mais estava contra as medidas impostas pelo governo aos grevistas e ao seu sindicato.