Editorial 262: Projeto do centro está concluído
Nesta edição, voltamos a destacar a intervenção no centro da vila de Caldas das Taipas, através de uma entrevista com o arquiteto Seara de Sá, responsável da Câmara Municipal de Guimarães, pela área do Urbanismo.
Recorde-se que se trata de um projeto que Domingos Bragança avançou em 2014, na reunião descentralizada da Câmara Municipal, realizada na vila a 30 de abril, no multiusos da Escola Secundária.
A Câmara entrega o projeto à Universidade do Minho, em julho de 2015, e Marta Labastida, professora dessa universidade, fica a coordenar esse estudo. Esta mesma arquiteta apresenta as linhas gerais dessa intervenção numa entrevista publicada ao Reflexo, em dezembro desse mesmo ano.
O pré-projeto viria a ser apresentado a 18 de março de 2016, numa sessão pública realizada no Centro Pastoral das Taipas, onde marcou presença o Presidente da Câmara e a equipa da UMinho responsável. O público presente viu confirmadas as ideias avançadas na entrevista ao Reflexo e confirmou-se, que dessa intervenção resultaria uma redução do pavimento automóvel em 60% e um aumento de zona pedonal em 45%, com a consequente diminuição do estacionamento na zona central da vila.
O projeto final viria a ser apresentado, no mesmo local, a 3 fevereiro de 2017. Sem grandes alterações, ficavam claramente definidas três áreas de intervenção: uma área comercial, envolvente da Pr. Dr. João Antunes Guimarães; uma área de serviços, envolvente à Junta de Freguesia, e uma área ligada aos cursos de água e termas. As zonas pedonais não sofriam alterações, bem como as áreas de estacionamento, mais zona pedonal e sentidos únicos nas vias centrais da vila.
O projeto foi bem aceite na generalidade, mas, e existe sempre um mas, a questão do estacionamento e mais concretamente as alternativas para os automobilistas foram desde o início as principais críticas a esta requalificação.
Com a entrevista agora publicada fica claro que o projeto, apesar dos contributos de vários taipenses, se mantém na sua essência. Como diz Seara de Sá: “Não há nenhuma modificação de substância. Há uma evolução natural do projeto e o que aumenta é o nível de detalhe de solução, não se altera a filosofia, altera-se o nível de detalhe só”.
Nesses detalhes está incluída a questão do estacionamento, problema para o qual a Câmara continua à procura das melhores soluções. Quanto à concretização desta obra, continua a apontar-se o final do atual mandato de Domingos Bragança para a sua conclusão.
Ponto final. O Rotary Club de Caldas das Taipas, na sua homenagem ao profissional, decidiu, a 27 de março, distinguir o diretor do Reflexo e o próprio Reflexo pelos seus desempenhos nestes últimos 25 anos, numa luta em prol de Caldas das Taipas e da região onde se insere. Agradecemos no local e voltamos a agradecer publicamente este reconhecimento ao clube rotário de Caldas das Taipas.