Editorial 251: Museu dos Bombeiros
Já várias vezes fizemos menção neste espaço a José das Neves Machado. No entanto, acaba por ser muito difícil não fazer essas referências a uma personalidade que insiste em fazer história nos Bombeiros Voluntários de Caldas das Taipas.
Está na presidência da direção desta associação humanitária desde 15 de janeiro de 1993. Somente José Joaquim Machado Guimarães (1925 a 1952, com o hiato entre 1929 e 1930) o ultrapassa, até ao momento, em termos de longevidade na direção. Completando o seu 9.º mandato à frente dos bombeiros, José das Neves Machado passará a ser o presidente da direção com mais tempo nesse cargo.
Este quase quarto de século ficará na história como um dos melhores períodos da existência dos bombeiros taipenses, agora culminado com a inauguração de um novo espaço museológico que terá o nome de Pe. José Neves Machado. No entanto, o presidente da direção dos bombeiros fez questão de frisar, nas cerimónias do 130.º aniversário da corporação, que o caminho de sucesso percorrido até ao momento só foi possível com a colaboração de todos os elementos da direção, dos comandantes e de todo o corpo operacional, num trabalho de equipa.
Voltando ao projeto de requalificação do centro da vila, a Câmara Municipal de Guimarães, que tinha vindo a ser elogiada de uma forma unânime em todo este processo, viu, por um erro estratégico, que a discussão passasse, ainda que momentaneamente, para outras áreas que não a essencial.
O jornal volta a dar o seu contributo para a discussão do principal problema que os comerciantes, e não só, colocam na linha da frente, a questão do estacionamento ou da falta dele.
Ponto final. O Pe. Luís Martinho decidiu colocar um ponto final na sua crónica “Juventude” publicada no Reflexo. Nosso colaborador desde a primeira hora, entendeu que estava na altura de terminar a sua colaboração. Da nossa parte só temos de agradecer a sua total disponibilidade e simpatia para connosco ao longo destes anos.