É a Hora de Todos!
A Nazaré acolheu, durante este fim-de-semana, a grande onda de energia e de vontade de transformar o país do XXIV Congresso Nacional da Juventude Socialista, que elegeu Sofia Pereira como a nova Secretária-Geral desta estrutura e no qual estive, na minha condição de delegado eleito pela concelhia de Guimarães. Desta reunião magna da JS, retiro várias conclusões – algumas em jeito de reflexão, outras em jeito de desafio – que exponho:
O contributo cívico dos jovens é indispensável. Independentemente da sua visão do mundo, do modelo de sociedade que defendam e, consequentemente, da área do espetro político onde se enquadrem. Haver jovens disponíveis, com vontade de transformar o mundo e de defender, sem medos, aquilo que Abril nos trouxe é o garante de um futuro esperançoso para o nosso país.
A Juventude Socialista deve ser uma estrutura responsável, coerente e madura. Porque a responsabilidade e a coerência geram a maturidade necessária à maior juventude partidária do país. Para isso, todos contam, independentemente da sua condição e da sua responsabilidade dentro da orgânica da estrutura. Ninguém está dispensado de dar o seu contributo, sob pena de poder perder legitimidade naquilo que defende.
A Juventude Socialista deve ser uma estrutura com ideias. O problema nunca foi e nunca será o projeto político, mas sim quando acima deste e do edifício coletivo e humano que é a JS prevalece o discurso do baixo nível, da acusação e da pouca elevação. Uma estrutura sem ideias é uma estrutura posta em causa e todos devem sentir-se convocados a expor a sua ideia, por mais simples ou complexa que seja. E também por isso considero manifestamente positivo ter havido um debate interno que apenas deve ser revitalizador.
A Juventude Socialista está pronta para continuar a lutar por um país melhor. Na habitação, no emprego e nos salários dos jovens. Na educação, na ciência e saúde. E também na cultura – lutando, como reivindiquei neste Congresso, por um Portugal que aposte na formação de públicos, no alargamento da rede de Ensino Artístico Especializado, na educação artística nos currículos do Ensino Regular, no papel das cidades como Guimarães, enquanto potenciadoras de projetos culturais genuínos ou num olhar atento, por exemplo, ao processo de candidatura ao Ensino Superior em Música em Portugal. Se a JS for esta estrutura com ideias, o futuro será promissor. Sempre com responsabilidade, coerência, maturidade, integridade – na defesa da igualdade, da fraternidade e, em todas as circunstâncias, da liberdade.
Deste Congresso sai uma grande onda – a de uma geração preparada, se for capaz de tudo aquilo sobre o que refleti, para mudar o país pelas suas mãos, a começar pela sua rua, pela sua freguesia, pela sua cidade. Já com um olhar em 2025 onde, com irreverência tranquila, todos lutarão por grandes resultados e pela afirmação de um projeto humanista, solidário e genuinamente focado na melhoria da vida das pessoas. No país, na região e também na nossa cidade. E, claro está, na nossa freguesia.
Estando nas últimas semanas de 2024, agradeço a confiança do Reflexo, com o qual espero continuar a colaborar ativamente por muito tempo. E a si, caro leitor, deixo os votos de umas Festas Felizes!