Dia Mundial da Criança!
Ontem o dia foi especialmente dedicado às crianças! Muito bem!
Aproveito a “onda” e escrevo, hoje, sobre as crianças.
O que é ser criança? Como é ser criança nos dias de hoje?
É melhor ser criança hoje ou era melhor no meu tempo?
Creio que, ontem, além de ter sido um dia de festa, de comemoração também poderia ter sido um dia de debate e reflexão.
Falar sobre crianças, para mim, é sempre motivo de emoção, de alegria, mas, também de preocupação.
Atualmente existem problemas/ desafios que temos de encarar e resolver.
Claro que todas as crianças em todas as épocas têm e tiveram problemas e questões para resolver.
As frases “no meu tempo é que era”, “…as crianças de hoje têm mais facilidades…não sabem o que é a vida…” entre outras, são usadas com demasiada facilidade e simplicidade.
Será que as crianças de hoje “não têm problemas”? Será que ser criança hoje é mais fácil do que no “meu tempo”?
Não creio que assim seja.
Se não vejamos este exemplo: apontamos muitas vezes o “nosso tempo” como uma altura em que nos tínhamos de esforçar mais, onde tínhamos que merecer as coisas boas da vida, começar a trabalhar cedo, etc..
Talvez não esteja muito longe da realidade. Talvez seja um bocado assim como dizemos mas tal não implica que as crianças de hoje não tenham desafios/ problemas a enfrentar, simplesmente são diferentes.
O “facilitismo”, o receber as coisa “de mão beijada” por si só pode ser um problema para a criança.
Acho muito bem que se acarinhe e se proporcione mais e melhores condições ás crianças mas, na educação, na preparação dos futuros adultos, também tem de ser incluída a disciplina, a progressiva responsabilização e criação de ferramentas para a futura independência e/ou autonomia das mesmas.
Como costumo dizer, …”por norma não dou mimo mas sim carinho”, esse sim nunca é demais.
As crianças têm que ter espaço e tempo para serem crianças, quanto a isso não tenho duvidas, mas também (claro que de forma gradual e proporcional) tempo para aprender a crescer e a evoluírem.
Não podemos esquecer de que as crianças não são uma “extensão dos pais. Cada criança é um indivíduo com o seu tempo, personalidade e carisma.
Claro que é um individuo que precisa de ser preparado, ensinado e educado mas não formatado.
Aqui entra também a nossa responsabilidade como pais, de que assim seja.
O que pretendo com este artigo não é dar soluções ou fazer juízos de valor sobre o que esta certo ou errado, apenas pretendia, de uma forma geral, mostrar que as crianças são e serão sempre motivo de celebração! São e serão sempre merecedoras do nosso, enquanto adultos, empenho e dedicação!
O desejo de que todas as crianças sejam felizes e que vivam num mundo melhor é para ser renovado todos os dias!