Continuar a afirmar Caldas das Taipas
Os resultados das eleições legislativas do passado dia 18 de maio, cuja contagem oficial terminou ontem, permitem-nos concluir, acima de tudo, uma coisa: a política é, na sua essência, um exercício de proximidade com as pessoas.
Esta proximidade, que dá conhecimento empírico das suas necessidades, é condição sine qua non para uma efetiva resposta aos seus problemas. Por isso, na sequência deste ato eleitoral, em que as pessoas transmitiram pouca identificação com os programas dos grandes partidos democráticos tradicionais, a grande conclusão que retiro é clara: só a proximidade confere sentido à política. Há, naturalmente, outras conclusões, de natureza especificamente mais política, que se devem tirar e que devem, inclusive, desbloquear uma verdadeira reflexão, da qual não me dispenso nem enquanto cidadão, nem enquanto militante do Partido Socialista, mas não é sobre isso que pretendo escrever.
O conceito prático da proximidade, para além de conferir sentido à política, acrescenta valor e genuinidade aos projetos podendo dar, muitas vezes, mais credibilidade aos seus líderes. E por isso, se já são, por natureza, muito importantes, no atual panorama político português, as Eleições Autárquicas ganham ainda mais relevância. São as eleições em que a democracia representativa se faz próxima dos cidadãos, porque os vários projetos políticos têm de corresponder definitiva e concretamente aos anseios das populações. É nas autarquias que a proximidade encontra a sua génese e que a democracia ganha ainda mais rostos.
Na vila das Taipas, os últimos oito anos foram de grande crescimento. Já o escrevi nesta coluna da opinião, num texto publicado em janeiro1, onde afirmei que “Caldas das Taipas tem, desde 2017, uma geração que nos provou ser capaz de transformar positivamente a vida de uma vila e de uma comunidade no seu todo”.
A mudança que muitos dizem ser desejável não é um sonho – ela aconteceu e continua a acontecer, no dia-a-dia de cada taipense.
Caldas das Taipas é, definitivamente, uma vila com mais vida e com mais futuro desde 2017, graças a tantas e tantos que sonharam com um rumo diferente e que, durante anos, lutaram para que esse sonho fosse possível. É justo um agradecimento ao ainda presidente Luís Soares pela disponibilidade para servir a nossa comunidade durante os seus 25 anos de vida pública – a história da nossa vila e o Partido Socialista farão, a seu tempo, o justo reconhecimento.
A história continuará a escrever-se com novas lideranças – no caso da vila das Taipas, com o Augusto Mendes, do qual não podemos dissociar os últimos bons anos da nossa comunidade, seja como líder da bancada na Assembleia de Freguesia, seja como Tesoureiro do executivo. Ainda assim, o mais é o que representa: a proximidade, a credibilidade, a capacidade de estabelecer pontes e - acima de tudo - o seu grau de compromisso para com a vila das Taipas, que conhece e que sonha. Por estas razões, o Augusto é mesmo a escolha certa do Partido Socialista. Para juntos, com todos, continuarmos a afirmar a vila das Taipas e a escrever uma história que tem mesmo muito futuro.
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