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2023

Alfredo Oliveira
Opinião \ terça-feira, janeiro 03, 2023
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Por muito que se olhe para um projeto, ao cidadão comum é muito difícil ter uma visão de como será a realidade.

Os taipenses esperam muito de 2023. Será o ano em que, tudo indica, terminarão as obras de intervenção no centro da vila. Poderemos afirmar que será a obra que encerrará um ciclo de grandes investimentos públicos na vila.

Na Escola Secundária, na EB 2,3, das Taipas, nas escolas do primeiro ciclo, na Turitermas (clínica e multiusos), no parque de lazer e avenida Rosas Guimarães e, agora, no centro, para não falar no Avepark e na nova via projetada, foram e estão a ser gastos muitos milhões de euros.

Naturalmente que se pode questionar se esse investimento foi bem aplicado e se não teríamos melhores soluções com os valores em causa. Também é usual, nestes casos, utilizar-se a expressão “quando se chega ao final da obra é quando se deveria começar”. A expressão aplica-se a quase todas as obras acima referidas e com mais acuidade às do centro.

Por muito que se olhe para um projeto, ao cidadão comum é muito difícil ter uma visão de como será a realidade. Por isso, quando se começa a ver “crescer” a obra é que se constatam os problemas ou algo que se vai ainda a tempo de melhorar.

Do que vemos, existem alguns pontos que as entidades responsáveis deveriam repensar. Um desses pontos, está no cruzamento da Av. da República com a Rua Pe. Silva Gonçalves, junto aos CTT. São cerca de 40 metros que deveriam ter dois sentidos e nunca um só como está definido. Todos ganhariam com isso. Tirava-se algum trânsito à “variante”, pois permitia-se ter uma alternativa para se chegar à Escola Secundária e favorecia a zona central (é pouco realista pensar que, nos dias de hoje, o centro da vila das Taipas vive sem a passagem do automóvel).

Neste e noutros casos, seria bom as entidades responsáveis entrarem em contacto e ouvirem (também) quem vai continuar a viver neste território.

 

2023 será também o ano do centenário do maior clube desta região, o C.C. Taipas.

Nesta edição, primeira do ano, o destaque vai para a entrevista com o atual presidente da coletividade que nos mostra a difícil situação que o clube atravessa e as suas perspetivas de futuro.

 

A 21 de janeiro, o jornal Reflexo, em colaboração com a Junta de Freguesia, retoma a sua Gala “A Terra onde a Lua fala”. Depois da interrupção devido à pandemia, no auditório dos Bombeiros serão homenageados os desportistas e as personalidades que se destacaram ao longo de 2022.