Covid-19: máscaras esgotaram há um ano nas Taipas, indiciando a pandemia
As máscaras esgotaram neste dia, mesmo ainda não se tendo perceção real sobre a sua necessidade de uso e longe de se adivinhar a sua obrigatoriedade, indiciando-se assim aquilo que viária a ser uma pandemia que já dura há um ano no nosso país.
De lá para cá o presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, decretou por doze vezes Estado de Emergência, o último dos quais a vigorar até 16 de março, com dois confinamentos generalizados da população em virtude daquilo que evoluiu para pandemia Covid-19.
Durante este período muita coisa mudou, passamos a viver numa nova realidade, mas, ainda assim, os conselhos e as diretrizes são as mesmas. O discurso não se altera. a 10 de março Carlos Alves Pinto, responsável farmacêutico da Farmácia Vieira e Brito, perspetivou ao Reflexo o que teríamos pela frente.
“Estamos perante um problema de saúde pública e ninguém pode ignorar isso. Por isso, é importante realçar que toda a população tem um papel ativo, temos de confiar nas nossas autoridades de saúde e, mais importante até do que isso, é acatar as recomendações que estão a ser transmitidas: a etiqueta respiratória diz que devemos evitar tossir ou espirrar para as mãos, mas sim para a manga ou cotovelo; a etiqueta social recomenda que devemos evitar tanto quanto possível os procedimentos de conduta social como os apertos de mão, manter uma distância de segurança evitando o contacto”, explicou na altura.
Numa fase me que os números dão sinais claros de melhoria, com a vacinação a ser já uma realidade, permanecem as dúvidas quanto ao futuro.