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Bruno Fernandes defende acesso à A11 para servir Brito e Taipas

Tiago Dias
Sociedade \ terça-feira, agosto 24, 2021
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Candidato da coligação Juntos por Guimarães às Autárquicas realça que a medida beneficiaria a instalação de empresas no noroeste do concelho. Requalificação da EN 101 é outra das propostas.

A aproximação do noroeste do concelho de Guimarães aos principais eixos de mobilidade regional, com a consequente fixação de pessoas e de empresas, é um dos eixos do programa eleitoral da coligação Juntos por Guimarães para as Autárquicas de 26 de setembro.

Para esse desígnio se concretizar, Bruno Fernandes defende um nó de acesso à A11 na área de Brito, algo equacionado no final do século XX, para servir Caldas das Taipas e o restante noroeste do território vimaranense. Para o candidato, essa opção é “fundamental para a ligação ao Avepark e para a ampliação dos parques industriais existentes”, minimizando a “dificuldade de ligação” existente.

 

Espaços dedicados para transporte público e ciclovia na EN 101

Outro dos eixos do programa de mobilidade da coligação JpG visa a melhoria da ligação entre a cidade e as vilas, através da requalificação dos eixos viários que as unem. Além de ter proposto a requalificação da Estrada Nacional (EN) 206, que liga a cidade a Ronfe e depois a Famalicão, da EN 105, até Lordelo, da EN 207-4, até São Torcato, e da EN310, entre Pevidém e Guardizela, o rosto da JpG vincou a necessidade de se melhorar a EN101, entre a cidade e as Taipas.

“Pretendemos dotar esta via de condições para o transporte público, para o transporte ciclável e para a pedonalização. Esta imagem já foi apresentada em 2017. Propomos uma solução igual”, disse, enquanto mostrava um render do que está previsto para a Estrada Nacional.

A ideia, acrescentou, relaciona a premência de se melhorarem os eixos viários e a objetivo de se incentivar o uso de meios suaves na cidade e no restante concelho. “Não queremos vias de cicloturismo. Queremos vias cicláveis para incentivar o uso da bicicleta como meio de transporte. Isso passa por um programa de segurança que promova a mobilidade suave na vida urbana em deslocações para o trabalho ou de lazer”, realçou.

Num balanço das recentes políticas municipais de mobilidade, Bruno Fernandes vincou que Guimarães “não soube aproveitar as dinâmicas nacional e regional” para melhorar as ligações dentro do concelho e aos principais centros de mobilidade regional. “Demorámos 30 minutos para chegar ao Porto e o mesmo tempo para chegar à vila das Taipas”, sintetizou.