Rotary e a sua Universidade Sénior

A Universidade Sénior desta coletividade taipense, para além de outras atividades que lhe são conhecidas e reconhecidas nestes vinte e seis anos de existência, faculta a frequência em aulas de cavaquinho e yoga, todas as quartas-feiras, às 16 e 17 horas, respetivamente.

Estes encontros acontecem na sala multiusos do antigo Mercado das Taipas e funcionam como momentos de descontração e, essencialmente, convívio entre os participantes. “Sinto que a minha vida melhorou muito. Isto é o melhor que pode acontecer a alguém da minha idade, porque aqui conversamos, tocamos, cantamos, partilhamos ideias e, acima de tudo, saímos de casa e deixamos a solidão para trás”, referiu à nossa reportagem Maria Belém, uma das muitas “alunas” desta Universidade Sénior.

Um trabalho em prol da comunidade taipense que é de enaltecer e parabenizar.

A 23 de março último, no Campo do Montinho, viveram-se momentos que ficarão registados na história do Clube pelos piores motivos. Num espetáculo desportivo não devia haver lugar a cenas de violência, especialmente quando estas acontecem entre os principais atores desse espetáculo. Infelizmente começa a assistir-se, com cada vez maior frequência, à “normalização” de atos, que devem ser reprovados em qualquer circunstância.

A partida entre o Taipas e o Arões, a contar para a jornada 24 da Divisão de Honra da AF Braga – série B, foi interrompida por volta do minuto 70, após cenas sempre lamentáveis em qualquer espetáculo desportivo, com o guarda-redes taipense, Marco Pinto, no centro das atenções. Reações de repúdio pelo sucedido foram imediatamente trazidas a público, quer pelo Clube Caçadores das Taipas, quer pela Associação de Futebol de Braga, quer ainda por associações locais de árbitros de futebol. Marco Pinto nega qualquer tipo de agressão.

Atleta e Clube estão agora sob alçada disciplinar da AF Braga.