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Os factos sobre a Pensão Vilas

Manuel Ribeiro
Opinião \ sábado, novembro 05, 2016
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O negócio está entregue ao PS e à CDU que terão a responsabilidade de o manter como o apelidaram ou de o tornar um negócio completamente neutro e sem qualquer dano para a freguesia.

A pensão Vilas é um edificio emblemático das Taipas. É assim que é classificado pela Junta de Freguesia, pela Câmara Municipal de Guimarães ficando integrada na ARU, área protegida de reabilitação urbana e pelo PS e pela CDU.

Por forma a recuperar o edifício em ruínas há dezenas de anos, a Junta de Freguesia comprou-o, às prestações.

Entretanto, vendeu o direito de superfície à ADIT, para esta construir um Lar de Idosos, Residencial Sénior e Centro Dia.

A freguesia ficou proprietária do solo.

Para poder concluir o edifício e pagar as suas dívidas, a ADIT necessita de ser proprietária plena do imóvel. Só assim consegue obter financiamento para os efeitos atrás citados.

Para poder cumprir essa finalidade, propôs a compra da propriedade do solo pelo preço que a freguesia pagou: até à presente data 258.000,00, acrescido de 66.000,00 ainda em dívida ao primitivo vendedor.

Para que a venda se faça é necessária a autorização da assembleia de freguesia. A proposta foi levada a deliberação da assembleia de freguesia. Na sessão, a proposta foi retirada por sugestão da CDU, a Junta de Freguesia anuiu. Estamos certos que a recusa da autorização para a venda não aproveita a qualquer força política representada na assembleia de freguesia.

Recorde-se que a ADIT é a titular do direito de superfície sobre o edifício conhecido por Pensão Vilas. A freguesia, neste momento, é só dona do solo.

A venda do solo permite à junta de freguesia recuperar todo o dinheiro que investiu e ficar sem o encargo de pagar, mais cerca de 2 anos, a prestação mensal de 3.000,00.

Assim, extingue-se a prestação mensal de 3.000,00, que toda a oposição é unânime em dizer que era melhor investido noutras necessidades da freguesia; e recupera-se o valor investido que pode muito bem ser gasto noutros investimentos que a freguesia padece. E ainda, possibilita-se a recuperação total do edifício emblemático. Nada mais simples; nada mais transparente, nada mais elementar.

Portanto, o negócio ruinoso; o caso pensão vilas; o caso de policia; o negócio está entregue ao PS e à CDU que terão a responsabilidade de o manter como o apelidaram ou de o tornar um negócio completamente neutro e sem qualquer dano para a freguesia. A não ser que considerem a recuperação total do edifício um dano para a freguesia.

Estes são os factos: sem tirar nem por. Tudo o que se tem dito, para além disso, é desinformação com objectivos político/partidários.

Tesoureiro da Junta de Freguesia de Caldelas