O PS corta árvores
Aquela decisão, de 2017, ou pretendia hostilizar a junta de freguesia ou evitar que os cidadãos apreciassem o projecto todo Esta decisão, apoiada pelo Dr. Luis Soares, presidente da junta actual, à data, opositor à Junta de Freguesia, demonstra bem a baixa consideração e a baixa importância que o projecto assumiu para a Câmara e para os seus correligionários taipenses.
Se as acções, em política, qualificassem as pessoas que as praticam, a Câmara Municipal e os seus partidários da freguesia seriam posicionados numa divisão muito baixa pela expressa desconsideração pelos órgãos locais legitimamente eleitos e pelo povo que confiou neles as suas pretensões. Ações que revelam um cinismo político que a vivência democrática não deveria consentir.
Aprovado o projecto pela sua autora – Câmara Municipal – começou a sua execução; começou o corte de árvores, podres e sãs. As pessoas das Taipas não concordam e protestam; querem reversões; querem alterações.
A Junta de Freguesia e Câmara defendem o projecto; defendem o corte de árvores – quase 200; e continua a saga destruidora.
O PSD/CDS, em sessão da Assembleia de Freguesia, manifestou a sua OPOSIÇÃO a um projecto que, publicamente, foi afirmado como eliminador das árvores em mau estado de conservação e se veio a revelar um projecto arrasador de todo o tipo de árvores.
O PS, maioritário na Assembleia de Freguesia, apoia o corte indiscriminado de árvores; apoia o alcatrão nos passeios; apoia os bares no antigo mercado. Isto é, apoia tudo o que é prejudicial às Taipas e não quer fazer quaisquer correcções ao projecto, não pelo seu mérito, mas para não darem razão à oposição.
A casmurrice política é um dos males que mais afecta a vida das localidades e que levam a erros que demoram gerações a emendar.
Mas, como o dinheiro é do povo e nada lhes custa a eles, Partido Socialista, empurram p´rá frente com a barriga.
[ndr] Artigo originalmente publicado na edição de maio do Reflexo.