Caminhos para o desenvolvimento económico
Na crónica do mês passado, escrevi sobre a relação alérgica entre o Partido Socialista e o desenvolvimento económico bem como a falta de visão para a construção de infra estruturas necessárias de futuro.
O PSD não se limita a fazer o diagnóstico do que está mal feito, do que não se fez e do que há para fazer.
Nesse posicionamento construtivo que se deve exigir a um partido de poder, O PSD apresentou propostas para uma nova política económica do concelho.
Tendo como ponto de partida que o município é um sujeito importante na transição e promoção do desenvolvimento económico do concelho,
Dentro dessas medidas, a primeira seria a definição de um Plano Estratégico para o Desenvolvimento Económico que respondesse ao apoio às indústrias tradicionais; à diversificação da economia; aumentar a competitividade do concelho de modo a colocá-lo no radar do investimento nacional e internacional; e incentivar o empreendedorismo, incorporara a inovação e o conhecimento produzido nas instituições de ensino nas empresas e fixar talento.
A elaboração do Plano Estratégico de Desenvolvimento Económico é uma urgência a par da criação de uma Agência para o desenvolvimento económico, dotada de recursos técnicos e humanos especializados.
Com isso criado, passaríamos para a concretização assente em dez eixos prioritários:
- Ramo das indústrias e sectores tradicionais: apoiar as empresas implantadas em Guimarães a fortalecer os seus negócios, a competitividade, inovação e internacionalização.
- Diversificação económica: e captação de investimento: Objetivo: Colocar Guimarães no radar nacional / internacional do investimento, diversificar a economia local e reduzir a exposição aos sectores tradicionais;
- Inovação, talento e empreendedorismo: Promover a Inovação, o Empreendedorismo e facilitar a transferência de conhecimento científico e tecnológico produzido nos nossos centros de conhecimento e investigação (particularmente na UM) para as empresas
- Turismo: Relançamento do Turismo, aumentar o número de visitantes e a estadia média de cada visitante em Guimarães;
- Comércio Tradicional: Criar condições de contexto que promovam a atratividade da cidade e suas principais zonas comerciais, aumentando o número de pessoas em circulação, para que o Comércio Tradicional possa ver fortalecida a sua actividade.
- Agricultura e mundo rural: Objetivo: Desenvolver a atividade agrícola e as atividades económicas associadas à valorização do Mundo Rural e suas tradições.
- Fiscalidade: Objetivo: Adotar uma política fiscal que transforme Guimarães num concelho fiscalmente amigo do investimento (IDE, investimento nacional e investimento das empresas locais na expansão dos seus negócios) e da fixação de talento;
- Infraestruturas: Objetivo: Criação de Infraestruturas de suporte correspondentes a esta nova ambição de crescimento económico
- Formação: Objetivo: Garantir a formação de quadros técnicos médios e superiores para dar resposta à procura do mercado, em particular à reconversão da economia local e dos novos setores de atividade.
- Serviços Públicos: Objetivo: Afirmar Guimarães como um exemplo internacional de Cidade Inteligente e de utilização das tecnologias ao serviço da eficiência dos serviços públicos municipais.
Por cada um dos eixos, existem medidas que os concretizam e que tornam possível atingir os objectivos.
Essas medidas, pela sua extensão e número serão tratadas na crónica do próximo mês.
É possível viver num concelho melhor desde que os vimaranenses o queiram, libertando-se de um marasmo de política municipal que adormece os vimaranenses.
É necessário acordar para uma nova realidade que a todos os níveis é necessária.
Pub