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Até Sempre!

Redação
Opinião \ terça-feira, outubro 06, 2009
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A minha não recandidatura é também, de alguma forma, a resposta aos videntes que formularam tais juízos de valor acerca da minha pessoa.

Em Maio de 2005 decidi candidatar-me a presidente da Junta de Freguesia de Caldelas. Em Outubro desse mesmo ano, e após derrota eleitoral, assumi as funções de membro da Assembleia de Freguesia, como era meu dever.

Esta minha experiência autárquica teve coisas boas e outras menos boas. Terei, obviamente, cometido alguns erros. Às vezes por excesso, outras por defeito. Mas tentei sempre, dentro das minhas capacidades, dar o meu melhor e esforçar-me por desempenhar o mais séria e honestamente possível as funções de membro da Assembleia de Freguesia, na fiscalização e acompanhamento do trabalho desta Junta, em prol do desenvolvimento e crescimento da nossa vila.

Durante estes quatro anos passei por diversas incidências.

Muitos me criticaram por ser o representante da Câmara Municipal de Guimarães na cooperativa Taipas-Turitermas (o tal cargo que alguns mal intencionados insistem em afirmar que é remunerado, sabendo perfeitamente que não o é!), vendo nessa nomeação o lançamento e a projecção da minha candidatura para 2009.

Muitos me apelidaram de ser um súbdito do Dr. António Magalhães e da Câmara Municipal.

Muitos me acusaram de estar ao serviço do partido - do qual até nem sou, nem nunca fui militante -, em vez de estar ao serviço da Freguesia!

Muitos me adjectivaram de "tachista" seja isso o que for!

Cheguei até a ser insultado (inclusivamente, pasme-se, em plena sessão da Assembleia de Freguesia!).

Enfim, não foi nada agradável

A minha não recandidatura, anunciada publicamente há cerca de um ano atrás (decisão essa que, confesso, já há muito tempo estava tomada), é também, de alguma forma, a resposta aos videntes que formularam tais juízos de valor acerca da minha pessoa e se acharam no direito de me criticar sem qualquer conhecimento de causa.

Fecha-se, assim, um ciclo. Um ciclo político e de intervenção e exposição públicas. A partir daqui é minha intenção dedicar-me, apenas e só, à minha vida profissional e familiar.

Nesta hora de despedida, aproveito para agradecer a todos aqueles que sempre me apoiaram nesta minha aventura política. Particularmente, gostaria de deixar uma palavra especial para os meus familiares e amigos que sentiram na pele as críticas e insultos de que fui alvo, como se fossem a si dirigidos. Eles são poucos, mas muito bons! E sabem quem são

Quero também, neste último artigo que escrevo para o jornal Reflexo, deixar um agradecimento ao seu corpo redactorial e ao seu Director pelo convite que me formularam para colaborar com uma coluna de opinião no jornal, através da qual procurei sempre, dentro das minhas limitações, contribuir para a discussão política e o debate de temas da actualidade local, tal como me tinham solicitado.

Finalmente, agradeço a todos os leitores que tiveram a paciência e a amabilidade de ler os meus textos.

Até sempre!