As festas da vila
A evolução da economia mundial está, cada vez mais, marcada pelo fazer BOM E BARATO.
O conceito de BOM é relativo ao tempo histórico da produção do objecto. O conceito de BARATO é mais actual e surge a partir da comparação com o preço de outros produtos que satisfazem a mesma necessidade. A competitividade será produzir produtos com qualidade igual e a preço inferior aos similares. No caso do Japão, há muitas dezenas de anos, e mais recentemente a Coreia, a Índia e a China enveredaram por esse caminho.
As Festas da Vila foram pensadas para satisfazer o maior número de público, desde o folclore ao Rock, de tudo houve nas Festas.
À escala de uma freguesia com menos de cinco mil eleitores, o feito é deveras notável: melhor era impossível. Pode-se dizer que as Festas da Vila tiveram grandeza e dignidade só ao alcance de povoações sedes de concelho.
Se o produto foi bom, o preço, dizem os novos ricos, nem interessa. Não, o preço interessa e é determinante quando se tem de gerir interesses alheios.
Quem gere interesses alheios tem que prestar contas. São essas contas, referentes às Festas da Vila que, garantidamente, a Junta de Freguesia vai prestar à freguesia.
Quando forem prestadas as contas ficaremos a saber que o dinheiro dos nossos impostos, taxas, e tudo o que nos obrigam a pagar seja a titulo for, foi aplicado com a devida parcimónia, rigor e equilíbrio e que o BOM, MUITO E BARATO só se tornou possível pela força de TRABALHO da Junta de Freguesia. Se não fosse essa abnegação dos membros da Junta de Freguesia, as festas custariam o triplo e as receitas seriam reduzidas a metade.
Honra a quem trabalha.