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A política das aparências do PS

Cândido Capela Dias
Opinião \ quarta-feira, dezembro 12, 2018
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Com a recusa das sugestões, contributos, e propostas da CDU, a esta coligação não restava outra atitude senão o voto contra.

Apenas com os votos favoráveis do proponente, o PS, foi aprovada a proposta de orçamento municipal para o ano económico de 2019. Porque o autor recusou as sugestões, contributos, e propostas da CDU, a esta coligação não restava outra atitude senão o voto contra.

Foram apresentadas propostas que correspondem a necessidades e aspirações dos cidadãos, propostas realistas e exequíveis, mas o PS, numa demonstração de que a soberba lhe tolhe a abertura democrática sempre que não precisa do voto alheio para governar, ignorou-as ignorando ao mesmo tempo o estatuto da oposição.

Foi apresentada proposta para os transportes públicos de passageiros e os peões; foi apresentada proposta para o transporte ferroviário; foi apresentada proposta para o passe dos idosos; foi apresentada proposta para o estudo científico da mobilidade e tráfego; foi apresentada proposta para a elaboração de um plano integrado de investimento nos acessos entre Taipas e Guimarães; foi apresentada a proposta para o estudo científico para a ligação ferroviária entre Guimarães e Braga. A estas propostas da CDU respondeu o PS com silêncio e inacção, desrespeitando o espírito da lei, aparentando ouvir aos partidos minoritários com ares democráticos que na verdade não passam de simples salvaguarda das aparências. Dêem-lhe o poder absoluto e preparem-se para uma governação que despreza e desdenha os contributos de outros eleitos, como se todo o saber estivesse unicamente concentrado nos eleitos socialistas e com óbvio prejuízo das melhores soluções.