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Secundária das Taipas elege dois representantes para a sessão nacional do Parlamento Jovem

Redação
Cultura \ quarta-feira, março 10, 2021
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A Escola Secundária de Caldas das Taipas vai representar o distrito de Braga na sessão nacional do Projeto Parlamento Jovem, conseguindo eleger na sessão distrital dois alunos que participaram nesta atividade.

Ana Filipa e Diogo Maia são os representantes da Escola Secundária de Caldas das Taipas, que após serem eleitos na sessão escolar acabaram também por se destacar na sessão distrital, que se realizou por videoconferência.

Carlos Justo, professor responsável por esta atividade, dá conta que “a edição deste ano do Parlamento Jovem não teve a alma de outros anos por se realizar por videoconferência em virtude da pandemia”, mas ainda assim vinca que foi cumprido todo o processo democrático.

“É resultado de um processo com três fases: ação escolar, ação distrital e ação nacional. Na ação escolar há todo um processo que simula todo o que acontece no sistema democrático, desde constituição de listas, debates à constituição de um programa eleitoral. No fundo, trata-se de uma atividade que simula todo o processo democrático”, refere Carlos Justo ao Reflexo.

Os dois alunos da escola taipense debateram sobre o tema “Violência doméstica e violência no namoro” e vão agora participar na sessão nacional, agendada para maio e que se perspetiva que possa ser presencial. Ana Filipa e Diogo Maia constituem o grupo de oito alunos que vai representar o distrito, em representação de quatro escolas, ou seja, dois alunos por escola.

Apesar da “falta de alma” apontada à edição deste ano, Carlos Justo considera que o Projeto Parlamento Jovem continua a ser de extrema importância. “Trata-se de um programa interessante, mesmo com a falta de alma, porque no debate argumentativo muitas vezes mais do que o próprio argumento importa carisma e outras dimensões. Mas, o importante foi todo o processo que levou os alunos lá e não o que aconteceu. Enquanto organizadores destes projetos, todos são nossos alunos, fiquei contente com a alegria deles, mas triste pela tristeza de todos os outros, porque seguramente seguiram o processo e mesmo o que não foram escolhidos defenderam as suas ideias”, conclui.