Público e indústria musical juntam-se em Guimarães para edição de 2018 do Westway Lab
O Westway Lab chega à semana em que se mostra ao público depois de uma semana de recolhimento e trabalho criativo por parte de músicos, que se encontram em regime de residência artística, no Centro de Criação de Candoso. São oito projetos com origens geográficas distintas, que são desafiados pela direção do festival a criar em conjunto trabalho original.
Esse trabalho é também a primeira demonstração pública do Westway Lab com os showcases a acontecerem em duas noites - 11 e 12 de abril, no café-concerto do Centro Cultural Vila Flor (ver quadro com o programa). No final de cada noite, após a apresentação do trabalho resultante das residências, atuam Dope Calypso e Bowrain, na quarta e quinta-feira, respetivamente.
Da edição descrita pelos promotores como a "maior e mais ambiciosa edição", o Westway Lab terá no seu programa um total de 28 concertos, em vários formatos, desde os já referidos showcases, que abrem o programa de apresentações, passando pela reedição dos city showcases em quatro espaços comerciais da cidade, culminando sempre no Centro Cultural Vila Flor.
Há uma presença destacada da Áustria, que é o país convidado na edição de 2018 do Westway Lab. Está inclusivamente agendada uma receção na sexta-feira, dia 13 de abril, numa sessão que decorrerá no Paço dos Duques de Bragança. De saliantar ainda que esta interação entre os dois países acontece nos dois sentidos, com Portugal a estar representado no
Waves Vienna 2018 - uma espécie de festival congénere, que decorre em setembro.
Ainda de referir a participação da associação WHY Portugal no Westway Lab. Esta instituição tem tido o trabalho de promoção dos artistas portugueses fora de portas. Serão apresentados quatro projetos portugueses: Moonshiners, Isaura, OMIRI e Stereossauro, numa ação de promoção junto de representantes internacionais que estarão na cidade durante toda a semana.
A criação própria tem sido uma das marcas do Westway Lab, desde logo através das residências artisticas, onde músicos se conhecem e são desafiados a criar em conjunto. Das parcerias feitas durante as edições anteriores, há vários exemplos de artistas que se juntaram em Candoso e que voltaram a colaborar no seu percurso além Westway Lab. Este ano é dado um passo à frente, com o festival a comissariar um novo projeto - os Lobos de Barro, que junta os compositores Valter Lobo e André Barros. O trabalho daqui resultante será registado e dará origem a uma edição própria.
O festival tem disponíveis dois tipos de passes, em número limitado, que dão acesso aos concertos do dia 14 de abril: Westway LAB Total (acesso a todos os concertos, até à lotação das salas, por ordem de entrada) por 12 euros e Westway LAB Stage (acesso aos concertos Leyya + Manel Cruz e gratuitos, até à lotação das salas, por ordem de entrada), pelo valor de 7,5 euros.
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