Prescrição de dívida reduz passivo do CC Taipas
Os associados do Clube Caçadores das Taipas reuniram a 24 de outubro, no auditório da Escola Básica 2,3 das Taipas para, entre outros assuntos, apresentar, discutir e aprovas as Contas relativas à época desportiva 2025-2025, bem como, apreciar e votar o Orçamento e Plano de Atividades para a época já em curso de 2025-2026.
Ainda antes de se entrar na agenda, alguns associados levantaram questões relacionadas com o estado do relvado do Montinho e sobre os subsídios recentemente atribuídos ao clube pelo município vimaranense, assim como, o ponto de situação relativo aos subsídios adjudicados pela Câmara de Guimarães, em mandatos anteriores, e que se encontra cativos por falta de apresentação das licenças de utilização do complexo desportivo do Montinho.
Bruno Ferreira, presidente da Direção do Clube, deu nota que o relvado tem sido alvo de intervenções e que este já reflete algumas melhorias e que estão agendadas novas intervenções no sentido dessa melhoria. Quanto aos apoios recebidos do município, deu conta que os mais recentes se destinam a melhorias e substituição de materiais e bens e não propriamente para obras de raiz, situação para a qual o clube não pode ver-lhe atribuído nenhum subsídio enquanto não tiver a situação do licenciamento dos terrenos do Clube totalmente legalizada. Sobre este assunto informou ainda não ter qualquer conhecimento dos valores atribuídos ao Clube antes dos seus mandatos.
Relativamente às Contas, o CC Taipas concluiu o exercício da época 2024-2025 com um saldo negativo de 6.663,00 euros, em resultado de um total de receitas na ordem 152.835,00 face a um total de despesas de 159.498,00 euros.
Relativamente ao passivo, que se cifrava na quantia de 161.708,64 euros, verificou-se uma redução na ordem de 27.116,93 euros. Um montante significativo que se deveu, quase na sua totalidade, à prescrição de parte da dívida que o Clube mantém com a Associação de Futebol de Braga. Assim sendo, o passivo do CC Taipas passa a situar-se nos 141.254,71 euros.
Com parecer favorável do Conselho Fiscal, as Contas do Clube foram aprovadas pela maioria dos associados presentes, tendo-se registado três abstenções.
O mesmo desfecho teve o documento do Plano de Atividades e Orçamento para 2025-2026, desta feita com duas abstenções. A Direção taipense prevê gastar, na época em curso, um total de 267.047,40 euros onde as maiores fatias (68 mil euros) se situarão nos custos com subsídios de deslocações para a equipa sénior e para a instalação de iluminação led (57.920,21) onde 57 mil euros já estão garantidos via apoio do município de Guimarães. No plano das receitas, a Direção taipense orçamentou o total de 236.307,00 euros com as maiores receitas a serem previstas pela área da formação (40 mil euros) e de publicidade e donativos (40 mil euros). Contas feitas, resulta deste orçamento que se prevê que a época 2025-2026 se realize com um prejuízo de cerca de 4 mil euros.
(ndr: conteúdo publicado originalmente na versão papel da edição do jornal Reflexo de novembro 2025)