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Miguel Matos: relato de um taipense que saiu do epicentro do vírus para o reencontrar em Portugal

Redação
Sociedade \ quinta-feira, março 19, 2020
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Miguel Matos é treinador de guarda-redes e o Covid-19 trocou-lhe as voltas. Natural das Taipas, encontrava-se precisamente em Whuan, na China, quando o vírus que está a aterrorizar o plante começou a fazer das suas.

Foi repatriado para Portugal no dia 2 de fevereiro, escapando uma epidemia. Um mês depois reencontra-se agora com uma pandemia em que o Covid-19 parece reforçado. “Estava longe de imaginar, no dia 23 de janeiro, quando fui obrigado a ficar nove dias em minha casa na China, que o mesmo pudesse acontecer aqui em Portugal. Nunca pensei que chegasse aqui tão rápido como chegou”, relata num vídeo gravado em exclusivo para o Reflexo.

Tendo como base a comparação com o que se fez na China, diz que o remédio é mesmo ficar em casa. “É nossa obrigação proteger-nos a nós mas essencialmente os mais velhos. Não tenham dúvidas que a melhor forma de combater isto é ficando em casa. Se ficarmos em casa penso que nos próximos dez dias as coisas vão melhorar, apesar de os números aumentar”, atira.

O taipense mantém-se em contacto com amigos que deixou em Whuan, onde pretende voltar, e dá conta de que esta quinta-feira não foi encontrado nenhum caso novo de Covid-19. Ainda assim, Whuan tarda em voltar ao normal. “Aqui as medidas não são tão drásticas como na China, mas penso que não será necessário. Estou em contacto com Huan, mas as coisas lá em vão continuar encerradas. Só querem abrir a cidade quando estiver tudo limpo”, diz.

Veja o vídeo que Miguel Matos gravou para o Reflexo: