Junta diz que substituição de árvores "é uma decisão do projeto de 2016"
No seguimento do abate de várias árvores dos jardins contíguos à Avenida da República e de pedidos de esclarecimento por parte de partidos políticos, a Junta de Freguesia de Caldelas reagiu através de um comunicado onde assinala que, "em 2017, quando o atual executivo tomou posse, o projeto estava completamente fechado e já previa tudo o que está agora a acontecer". O executivo também assinala que, "com o concurso público de obra finalizado e a obra a decorrer, é praticamente impossível introduzir alterações substanciais ao projeto."
Numa extensa cronologia dos acontecimentos, a junta atira a responsabilidade para o executivo liderado por Constantino Veiga. "A substituição de árvores em curso é uma decisão do projeto de 2016", diz-se. Nesse ano, "por ocasião da apresentação pública, a Junta de Freguesia de Caldelas, pela voz do seu Presidente da Junta de Freguesia, Constantino Veiga, sentado na sessão à mesma mesa da equipa projetista", afirmou, segundo o comunicado, que "não faltava nada" ao projeto. "Esse foi o tempo de evitar estas alterações que agora estão em curso, e propor outras alterações. Nesse tempo a Junta de Freguesia concordou com a intervenção".
O executivo liderado por Luís Soares realça ainda, no texto, que, apesar do projeto estar fechado, "por iniciativa e insistência da Junta de Freguesia, a equipa projetista fez uma revisão das árvores sacrificadas". "Ainda assim e por iniciativa da Junta de Freguesia foi possível preservar, até agora, cerca de 20 árvores que estavam assinaladas para serem substituídas".
Na nota informativa é reiterado que serão plantadas 150 novas árvores e lembra que a transformação do centro cívico implicou à projetista Marta Labastida "trazer a ribeira da canhota, na zona dos Banhos Velhos a céu aberto, ou mudar as cotas do terreno na Avenida da República e para isso substituir árvores que estavam em bom estado de saúde".