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Guimarães acolhe Congresso de História para se debruçar sobre a Sociedade

Catarina Castro Abreu
Cultura \ quarta-feira, outubro 18, 2017
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O Congresso, que na última edição contou com 100 participantes, foi anunciado no início do ano, numa altura em que o presidente da Câmara reforçou que se trata de “uma questão importante no contexto actual para se evitar cometer erros do passado”.

O Congresso Internacional “As Cidades na História”, sob o tema Sociedade, decorre entre 18 e 20 de outubro, um evento que se realiza de cinco em cinco anos em Guimarães. “Discutir a evolução das cidades em contextos históricos e geográficos distintos, desde a cidade antiga à cidade do presente a caminho do futuro, com especial incidência nas cidades do mundo mediterrâneo”, é o objetivo da iniciativa, disse, Domingos Bragança.

O Congresso, que na última edição contou com 100 participantes, foi anunciado no início do ano, numa altura em que o presidente da Câmara reforçou que se trata de “uma questão importante no contexto actual para se evitar cometer erros do passado”. Com uma periodicidade de cinco anos, os congressos internacionais “As Cidades na História” apanharam a boleia da Capital Europeia da Cultura 2012 para reflectir sobre o tema “População”.

“A cidade de Guimarães, património da Humanidade, apresenta-se como anfitriã apetecível para eventos desta natureza, não só pelas estruturas culturais de que dispõe, mas por toda a magia da sua envolvência urbana”, lê-se no documento de apresentação do evento, que destaca Guimarães como “importante plataforma desse desejável dialogo europeu”.

Segundo a organização, “nesta segunda edição pretende-se que o Congresso mantenha a sua identidade de partida, abordando a evolução das cidades em contextos históricos e geográficos distintos, desde a Cidade Antiga à Cidade do Presente a caminho do Futuro, com especial incidência nas cidades do mundo Mediterrâneo”.

Novembro é tempo para o IV Encontro Internacional sobre Património Industrial e a sua Museologia

O IV Encontro Internacional sobre Património Industrial e a sua Museologia, que se realiza entre os dias 18 e 19 de novembro. O primeiro dia do evento estará dedicado a várias comunicações que serão realizadas entre a Sociedade Martins Sarmento e a Associação Comercial e Industrial de Guimarães. “Somos hoje, como eramos há décadas, o concelho mais industrial do país, tendo em conta o número de pessoas que trabalham na indústria: cerca de 40 mil”, assinalou Manuel Martins, presidente da direcção da ACIG, justificando a iniciativa. Já Paulo Vieira de Castro, presidente da Sociedade Martins Sarmento, quer trazer uma “perspetiva de atualidade” ao evento. “Pretende-se chamar a atenção da opinião pública da região e do país para a importância do património industrial de Guimarães”, focou José Lopes Cordeiro, docente da Universidade do Minho.

Caldas das Taipas presente no congresso

Integrado na quinta sessão do painel dedicado à Cidade Industrial, será proferida no dia 19 de outubro, quinta-feira, a comunicação "Dinâmicas da Indústria Termal e Hoteleira nas Caldas das Taipas (Séculos XIX-XX)". Esta sessão, que incluirá mais duas comunicações insere-se no programa do II Congresso de História de Guimarães e terá lugar no Pequeno Auditório do Centro Cultural Vila Flor e terá como oradores António José Oliveira e Célia Pontes.

Texto editado por Paulo Dumas.