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Escola Secundária e alunos preparados para os exames nacionais

Redação
Sociedade \ segunda-feira, julho 27, 2020
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O processo de ensino segue a sua nova normalidade. Se o fim de junho significou o fim do ano letivo para a esmagadora maioria dos alunos, no secundário há quem tenha mais uns dias decisivos pela frente com a realização dos exames nacionais.

No caso da Escola Secundária das Taipas serão realizadas mais de sete centenas de exames. Apesar da logística que está a exigir novamente a este estabelecimento de ensino, a escola está preparada.

“As inscrições ultrapassam as setecentas de exames para realizar, o que em termos de logística implica muito trabalho aqui na escola, preparando-se espaços que nos permitam garantir o distanciamento social, as regras impostas a todos os níveis, mas que acima de tudo nos permitam ter espaços mais amplos. As salas estão peradas para uma estrutura de funcionamento e, neste momento, as regras são outras. Em termos de número, comparativamente com outros anos, haverá uma redução de alunos, mas não tão significativa quanto isso”, refere Celso Lima.

Pela parte dos alunos, o diretor da Escola Secundária das Taipas acredita que, apesar das contingências, há condições para que os exames sejam feitos com todas as condições, e a preparação para os mesmos foi também ela feita adequadamente. “Considero que pelo facto de haver esta prorrogação do prazo do ano letivo em mais três semanas, permitiu dar um reforço de aprendizagem aos alunos. Em termos e aprendizagem considero que os alunos estão preparados e não perderam competências para resolver os exames, que este ano, como se sabe, servem apenas como provas de ingresso superior e não têm efeitos sobre os resultados finais internos. Há um fator que não podemos esquerde, que é o fator social, que tem efeitos emocionais na vida dos alunos. Por muito que queiramos e que os alunos estejam muito bem preparados, e estou em crer que isso acontece, o facto de estar a resolver exames com normas diferentes, isso terá efetivamente alguma intranquilidade emocional”, frisa.