Covid-19: restaurantes apresentam sete medidas para salvação de postos de trabalho
A ideia partiu de um grupo alargado de restaurantes de Braga, que alerta que as medidas pelo governo são “uma mão cheia de nada”, apresentando assim sete medidas concretas para que o setor da restauração seja capaz de reagir durante o Estado de Emergência e após esse decreto.
Assim sendo é solicitado um lay-off adaptado em que o governo assuma o pagamento integral dos salários durante o Estado de Emergência, assim como as contribuições à Segurança Social e IRS devem ficar isentas por igual período.
No período de retoma, após o Estado de Emergência, pede-se um lay-off adaptado durante três meses com o pagamento de 50% dos salários, após o estado de emergência, durante um período de 3 meses o governo deverá assumir uma isenção de 50% na Segurança Social e IRS.
Também a banca é visada, sendo que este grupo de restaurantes sugere que seja possível suspender o pagamento de financiamentos em curso, apresentar juros mais baixos que a linha capitalizar, e permitir a todas as empresas aceder ao crédito mesmo que apresentem capitais próprios negativos.
A outro nível é pedida isenção total de taxas e impostos das faturas de água/luz/gás, e suspensão sem penalização dos contratos de comunicações, assim como pagamento dos estímulos aprovados por parte do IEFP.
Estas medidas apresentadas baseiam-se em quebras de faturação que, em alguns casos, chega aos 100%.