Covid-19: regresso “implica muitas alterações ao funcionamento regular”
Este regresso decorrerá com medidas de contingência, como o uso de material de proteção individual e normas de distanciamento social, entre uma série de outras normas direcionadas às escolas e aos alunos.
Celso Lima, diretor da Escola Secundária das Taipas, reconhece que este regresso das aulas “implica muitas alterações ao funcionamento regular”, mas garante que “a escola está a trabalhar no sentido de ter tudo a funcionar no dia 18”.
“A preparação do regresso das aulas está a proceder-se de forma regular. Conforme foram divulgadas as notas informativas e orientações das várias áreas, quer da Direção Geral de Saúde quer da Direção Geral dos Estabelecimentos Escolares, a escola está a trabalhar no sentido de ter tudo a funcionar no dia 18. Claro que esse trabalho implica muitas alterações ao funcionamento regular da escola, como sabe, desde os espaços ao funcionamento das aulas. Estamos a trabalhar no sentido de termos tudo orientado atempadamente para que as atividades letivas decorram com normalidade que é possível ter nesta altura”, frisa em declarações ao Reflexo.
Em relação à testagem dos professores, a escola aguarda ainda por diretrizes do município. “Recebemos informação via município, através da vereadora da educação, que a Câmara Municipal suportaria o encargo com os testes, referindo que esta semana as escolas seriam contactadas para ver a forma e quando seriam realizados os testes. Estamos a aguardar, serão feitos esta semana com o propósito que se conheçam os resultados até sexta-feira. A calendarização ainda não foi divulgada, estamos confiantes que a qualquer momento receberemos essa informação”, sublinha.
A expetativa é que na próxima semana regressam quase meio milhar de alunos à Escola Secundária das Taipas, de todas as turmas de Científico-Humanístico do 11.º e do 12.º ano. Um número que contudo é difícil indicar nesta fase.
“Teremos entre 400 a 500 alunos, mas este número não é totalmente exato porque poderá haver alunos que, por razões clínicas, porque podem ter constrangimentos de ser de risco ou por opção dos encarregados de educação, decidam não retomar as atividades letivas. Por isso é difícil ter números exatos nesta altura”, revela.