Covid-19: Portugal passa da Emergência à Calamidade mas a guarda não pode baixar
“Não é o fim do surto” fez mesmo questão de dizer Marcelo Rebelo de Sousa aquando do anúncio desta nova medida, adiantando que as medidas de confinamento continuam a ser necessárias para fazer face a esta fase pandémica.
“A terceira fase continua a ser de controlo da situação, não se pode encarar como a normalidade e a estabilização definitiva. Controlo da situação com aquilo que é uma retoma ou uma abertura, por pequenos passos e as duas coisas são inseparáveis: a retoma por pequenos passos e a preocupação do controlo permanente da situação”, disse.
Apelando à prudência e à responsabilidade dos portugueses, o chefe de estado alerta que o Estado de Emergência pode voltar caso seja necessário. ““Espera-se não ser necessário, no futuro, recorrer novamente ao estado de emergência. Se for necessário isso será ponderado”, atirou.
A principal mensagem dos governantes é, portanto, de sinais de melhoria mas ainda assim não se pode baixar a guarda, até porque na prática as diferenças entre o Estado de Emergência e o Estado de Calamidade não são muitas.Caso assim o entenda, o governo pode instaurar cercas sanitárias, limitar a circulação e racionalizar bens, sendo que o Estado de Calamidade não necessita de ser renovado e exige menos burocracias.
De qualquer das formas, está já elaborado um plano de desconfinamento que possibilita o regresso gradual à nova normalidade, como ilustra o quadro que se segue.