Centenário Cup trouxe milhares de crianças ao Montinho

Em vésperas de completar o Clube Caçadores das Taipas organizou no passado fim-de-semana – 30 de setembro e 1 de outubro – o Centenário Cup, um torneio para craques de palmo e meio – petizes, traquinas, benjamins e infantis – que atraiu ao Campo do Montinho sensivelmente 3500 pessoas nos dois dias de competição. Ao todo participaram 107 equipa, num “universo de 1400 atletas”, dá conta Joel Costa ao Reflexo, construindo-se assim um torneio de referência com dez campos a funcionar em simultâneo no dia de sábado, quer no relvado natural quer no sintético.

“No geral a organização do torneio correu bem. No sábado tivemos alguns percalços, fruto de termos muita gente e não conseguirmos colmatar os atrasos de algumas equipas, mas no domingo correu na perfeição, já foi diferente com menos equipas. De forma global, penso que em ano de centenário conseguimos fazer um torneio com cem equipas e no geral as pessoas ficar satisfeitas. É certo que nunca vamos conseguir agradar a toda a gente, mas o balanço é positivo”, destaca o coordenador da formação do CC Taipas.

Um evento desta complexidade obrigou a uma grande logística por parte do clube, com um staff de sensivelmente quatro dezenas de pessoas. Apenas “com muita vontade foi possível”, destaca Joel Costa. “Conseguimos no sábado montar dez campos e por campos e depois, com grande vontade conseguimos de sábado para domingo desmontar esses campos e montar todos os campos, diferentes, para o segundo dia de torneio.

O epicentro do Centenário Cup foi o Campo do Montinho, mas a realidade é que a organização deste torneio fez-se sentir também no coração da vila e até no Parque de Lazer da Praia Seca, com vários atletas e familiares a estenderem-se pela vila. “A ideia foi criar condições para que se pudesse estacionar no centro da vila, na feira, fazendo o transfere para o Montinho e, ao mesmo tempo, dar vida à vila com tanta gente que se deslocou às Taipas para assistir ao torneio”, concluiu.

[ndr] Artigo originalmente publicado na edição de outubro do Jornal Reflexo.