Câmara aprova estudo urbanístico para o Monte Cavalinho
Os estudo projetual pretende definir as linhas essenciais que a intervenção deverá seguir.
Ponto único para a reunião extraordinária do executivo da Câmara Municipal de Guimarães serviu para discutir e aprovar as diretrizes para a intervenção urbana do Monte Cavalinho, em Guimarães. Antes da discussão, as linhas gerais do desenho da intervenção foram apresentadas pela responsável pelo estudo - a arquiteta Marta Labastida, da Escola de Arquitetura da Universidade do Minho.
A Câmara Municipal decidiu intervir no processo de loteamento revertendo as pretensões iniciais para aquela área, reduzindo substancialmente a área de construção de uma área residencial para cerca de 250 fogos. Domingos Bragança invocou a caducidade do projeto para que a Câmara pudesse redefinir o programa de intervenção naquela colina que margina os limites da cidade de Guimarães para sul.
O projeto apresentado partia de um programa base, que definia a valorização do monte para funções de habitação, de uma área de parque e da criação de um hub de transportes intermodal. O estudo preliminar redefiniu os índices de ocupação para uma densidade inferior àquela que inicialmente estava definida.
Seara de Sá defendeu o projeto por entender que a solução agora apresentada revela um significativo cuidado na qualificação do espaço público, relacionando toda aquela área com a demais estrutura verde da cidade.
O vereador do urbanismo anotou a criação de um parque de estacionamento, defendendo que a cidade deverá ficar servida de um sistema de parque periféricos, que minimizem a entrada de automóveis no centro da cidade.
A proposta foi votada e aprovada por unanimidade. A oposição levantou algumas questões relacionadas com o futuro desta operação. No entender dos vereadores da coligação Juntos por Guimarães, há que assegurar os interesses dos privados, concluindo que se seria um mau desfecho se no final tivesse que ser a Câmara a suportar a intervenção.
O agendamento desta reunião extraordinária da vereação municipal teve em conta o facto de sexta-feira, 9 de novembro, se realizar a terceira hasta pública sobre o terreno que foi alvo de insolvência. A base de licitação acordada pelos credores foi de 2,75 milhões de euros.