A Oficina: programa de educação e mediação cultural com 13 espetáculos até julho
A Oficina já fixou o programa de educação e mediação cultural até julho de 2022: entre as oficinas, as ações de formação e a continuidade de projetos como o “Mais três” – aprendizagem de artes performativas nas escolas – e o “Pergunta ao Tempo” – investigação patrimonial, há 13 espetáculos para ver.
O primeiro, “As árvores não têm pernas para andar”, realiza-se já no próximo domingo, no Pequeno Auditório do Centro Cultural Vila Flor (CCVF). Mais conhecida como pianista, Joana Gama procura valorizar o papel ecológico das árvores através de um instrumento musical peculiar, o toy piano. O espetáculo vai-se desdobrar em duas sessões, a partir das 15:00, já esgotada, e das 17:00.
“O espetáculo terá duas sessões. A primeira sessão está completamente esgotada. E a segunda quase esgotada”, adiantou a diretora artística da cooperativa durante a apresentação do programa, decorrida no final desta tarde.
Pensada para as famílias e para as escolas, a mediação cultural para 2021/22 abrange mais sessões de teatro, como “No escuro”, de Raimundo Cosme, entre 17 e 25 de janeiro, “Sound check”, do Teatro da Didascália, entre 10 e 12 de março, “Má educação”, da companhia de teatro Formiga Atómica, entre 30 de março e 02 de abril, e também “Impossível”, de Catarina Sobral, já no final, entre 27 de junho e 02 de julho, também no CCVF.
A agenda também contém dança, nomeadamente o espetáculo “Endless”, que será apresentado em 29 e 30 de abril, pela companhia Dançando com a Diferença, que estimula a arte entre as pessoas com necessidades especiais desde que surgiu um projeto piloto nesse sentido, em 2001, na Madeira.
O Guidance, festival de dança contemporânea que se realiza habitualmente em fevereiro, reserva um espaço para a educação e mediação cultural em 2022, com os coreógrafos Sofia Dias e Vítor Roriz a apresentarem “Sons Mentirosos Misteriosos”, espetáculo para maiores de três anos, nos dias 06 e 07.
O programa inclui também uma ópera para a infância e juventude – “O anel do unicórnio, uma ópera em miniatura”, de Ana Lázaro, Martim Sousa Tavares e Ricardo Neves-Neves, entre 25 e 27 de novembro -, duas conferências, um “jogo encenado” e um “filme-performance”.