A Oficina apresentou programação numa fase em que a "cultura é basilar"
Os festivais West Way Lab e Guimarães Jazz mantêm-se, ainda que fora da época habitual, numa oportunidade de repensar estes projetos sem os desvirtuar. Fátima Alçada, diretora artística d’A Oficina, referiu que voltar à programação cultural tratou-se de uma tarefa “complexa, mas um grande desafio”, destacando o concerto do dia 12 de setembro em que Teresa Salgueiro celebra os quinze anos do Centro Cultural Vila Flor, juntamente com a Orquestra de Guimarães.
A diretora artística d’A Oficina frisou que este é um concerto em que se pretende “olhar para trás voltados para o futuro”, na medida em que Teresa Salgueiro, ainda nos Madre Deus, inaugurou precisamente esta valência vimaranense.
Rui Torrinha, Programador de Artes Performativas e Festivais, destacou a “estreia absoluta e mundial em Guimarães” da peça ‘Catarina e a beleza de matar fascistas’, de Tiago Rodrigues. “É uma satisfação incrível ter uma obra tão marcante em termos de arte e cultura, um acontecimento, a estrear cá”, destacou. Na mesma cerimónia foram dadas a conhecer as linhas gerais da 7.ª edição do Westway Lab e também do Guimarães Jazz.
Adelina Pinto, vereadora da cultura e presidente d’A Oficina, não dissociou a apresentação da agenda cultural d’A Oficina da pandemia, reforçando a ideia de que a componente artística é essencial na sociedade. “A questão cultural é basilar. É com a cultura, através da arte, que conseguimos agir sobre as pessoas. O tempo de pandemia provou quer não podemos viver sem cultura e sem expressão artística”, sustentou Adelina Pinto, enquanto que Ricardo Freitas garantiu que a ambição é promover a cultura “em segurança e minimizando ao máximo qualquer risco”.