A Oficina apresentou “lufada” na esperança que em setembro “seja um vendaval”
Esta programação terá como palcos espaços ao ar livre, nomeadamente pátios, jardins e salas de museu em espetáculos que serão gratuitos e terão lotação limitada, por forma a cumprir as normas da Direção Geral de Saúde (DGS). Os espetáculos terão lugar, maioritariamente, ao final de tarde de sexta-feira, por forma a não privar as famílias de momentos de convívio numa altura em que se processa o desconfinamento.
“É simbólico estar aqui, ainda que com a particularidade das máscaras e do distanciamento. Foi importante travar o problema, mas é importante dar uma demonstração de força na retoma”, referiu Rui Torrinha no Centro Cultural Vila Flor, mais precisamente no espaço exterior onde decorreu a apresentação.
O diretor artístico do Centro Cultural Vila Flor afirma que “é possível voltar à fruição de cultura”, uma ideia defendida também por Fátima Alçada, nova diretora artística d’A Oficina. “Há a necessidade de voltar a habitar os espaços, ainda que todos confortáveis”, frisou.
Garantindo que as “medidas da DGS serão cabalmente cumpridas”, Adelina Pinto recordou que foi difícil ver fechar estes espaços culturais, e manifestou motivação para a retoma. “Apresentamos esta lufada, na esperança que em setembro seja um vendaval”, disse, apontando a uma programação que possivelmente terá menos limitações.
Um dos pontos altos será a atuação de Teresa Salgueiro, vocalista do grupo Madredeus, no dia 15 de setembro no Centro Cultural Vila Flor, num espetáculo diferenciado conjuntamente com a Orquestra de Guimarães para celebrar os quinze anos deste espaço cultural vimaranense.
Programa d'A Oficina para junho e julho disponível nesta ligação.