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Amadeu Júnio
Opinião \ sexta-feira, janeiro 12, 2024
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As eleições legislativas de 10 de março constituem um momento decisivo na vida dos portugueses. São a oportunidade de virar a página de um país gravemente doente e adormecido.

Os momentos de eleições são sinónimo de um marco importante e impactante na vida das pessoas. A oportunidade de podermos expressar a nossa vontade através do voto, deve ser tido em conta como um direito de grande responsabilidade e consciência.

Faltam sensivelmente dois meses para as eleições legislativas de 10 março. Ora se qualquer seja a natureza e o contexto da eleição, a expectativa será sempre grande, a conjuntura social, económico e política vivida no nosso país, salienta ainda mais a importância que esta eleição terá no futuro do nosso país.

Os últimos 8 anos de governação socialista foram marcados pela degradação evidente da administração pública e dos seus serviços, não obstante o favorável cenário europeu.

As verbas históricas da União Europeia, que serviriam para combater a crise económica que foi substancialmente grave para o tecido empresarial e para a economia portuguesa, estão em níveis de execução muito inferiores ao estabelecido. Estamos numa fase de ineficácia e ineficiência da aplicação dos apoios e fundos que deveriam ser estruturais e impulsionar o crescimento económico.

Ao nível da saúde atingimos um ponto de rotura sem retorno. Urgências lotadas, horas de espera e o número de pessoas sem médico de família a aumentar a um ritmo alucinante.

Na educação, continuamos com a falta de professores que se fará sentir cada vez mais no futuro. Milhares de alunos permaneceram durante meses sem professores e consequentemente sem aulas. Nas universidades os problemas da falta de camas para os estudantes continuam por resolver, que conjuntamente com o elevado custo de vida coloca em causa os estudos destes jovens.

Ao nível da habitação, continuamos sem respostas objetivas para o agravamento deste problema. As medidas tomadas pelo governo em nada ajudaram na sua resolução.

Nunca os portugueses pagaram tantos impostos e em troca obtiveram piores serviços. Atualmente pagamos impostos ao nível dos países nórdicos, reconhecidos pela excelente qualidade de vida, mas temos serviços ao nível de países do terceiro mundo.

Além disso, assistimos à degradação da transparência e credibilidade das instituições públicas que tão importante são na vida dos portugueses. O descrédito destas instituições colocam em causa a confiança no seu normalmente funcionamento e o nosso estado democrático.

Desta forma, é naturalmente necessário refletir e discutir a direção que queremos seguir. Que Portugal queremos ser nos próximos 10 anos? Estas questões são fundamentais para decidir a nossa orientação de voto.

É neste contexto que importa clarificar que os portugueses têm em mãos duas opções. A primeira de continuar na direção de um país socialista doente e adormecido, assente em retóricas irreais e de falsas promessas. A segunda em optar por um partido com novas visões e novas políticas, que procura efetivamente resolver os problemas das pessoas. E neste caso o PSD é o partido responsável que dará a Portugal um novo rumo, um país onde verdadeiramente seremos livres e com melhor qualidade de vida.