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Homens e Mulheres de Abril

Vítor Oliveira
Opinião \ sexta-feira, abril 19, 2019
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Guimarães orgulha-se de ter Presidentes de Junta que se dedicam de corpo e alma aos seus projetos. Que estão com as suas populações e têm um olhar cirúrgico sobre a realidade.

Todos os anos têm um mês de abril e todos os meses de abril têm o dia 25. Um dia e um mês extremamente simbólicos para os portugueses, que voltaram a viver em Liberdade, depois de quase 50 anos de um Estado repressivo, de sujeição, de silêncio, e que há 45 anos celebra, agora, a conquista histórica, fruto da luta e do trabalho de muitos, militares e civis.

Uma das mais valiosas heranças do 25 de abril de 1974 é o Poder Autárquico Democrático. É o estabelecimento de uma relação de proximidade que, hoje, se cultiva diariamente entre eleitos e eleitores. É a valorização do trabalho em cooperação de quem, abnegadamente, serve os seus cidadãos e as suas comunidades, quer ao serviço de uma Câmara, Assembleia Municipal, Junta ou Assembleia de Freguesia.

Nesta data, rendem-se homenagens aos Homens e Mulheres que, em períodos de aprendizagem da vivência democrática, deram cabais provas de maturidade política e de visão estratégica determinantes para o desenvolvimento de um Concelho.

É nas freguesias, pois, que reside o primeiro nível da Democracia. Servir uma população enquanto Presidente de Junta constitui uma oportunidade única de beneficiar uma Comunidade com espírito de missão, sentido de responsabilidade, em prol do bem comum, sempre em estreita colaboração com o Presidente do Município na criação e desenvolvimento de novas ideias e obras estruturantes para as suas pessoas.

Guimarães orgulha-se de ter Presidentes de Junta que se dedicam de corpo e alma aos seus projetos. Que estão com as suas populações e têm um olhar cirúrgico sobre a realidade. Que conhecem os seus problemas e que tudo fazem para os solucionar, intervindo com acuidade e desvelo no progresso dos seus territórios e, por inerência, de Guimarães.

A qualidade de vida de um concelho constrói-se com um bom ambiente urbano, educação inclusiva e exigente, uma agenda cultural contemporânea e participada própria de uma cidade europeia de cultura, hábitos saudáveis e atividade desportiva regular, preservação e valorização do património material e imaterial, solidariedade social e intergeracional e uma atividade económica geradora de riqueza e de empregos qualificados.

Afinal, a ação política visa as pessoas e o seu bem-estar, mas nenhuma terá sucesso se prescindir das instituições que formam a comunidade e se admitir que cidadãos permaneçam excluídos e à margem do desenvolvimento. A solidariedade e a inclusão são condições estruturais para o sucesso coletivo, onde prevaleçam cidadãos com uma forte consciência cívica e ambiental. Ou não fossem o envolvimento e a participação de todos indispensáveis forças catalisadoras da ação política. A pensar nas pessoas. Sempre. Como sempre deve ser comemorado… Abril!

Uma Santa e Feliz Páscoa para todos.