Governo bom para Portugal, Governo bom para Guimarães
A interação entre o governo central e as câmaras municipais desempenha um papel crucial no fortalecimento das políticas públicas e na promoção de um desenvolvimento equilibrado entre as diversas regiões do país. Num país com uma grande diversidade geográfica, trabalhar em conjunto é indispensável para a construção de um território mais justo e desenvolvido.
Seria, portanto, de esperar que a proximidade política, até porque o antigo governo e a Câmara Municipal de Guimarães eram do mesmo partido, levasse a cabo as reformas que Guimarães precisava, isto é, que os grandes projetos e reivindicações vimaranenses fossem ouvidas e trabalhadas para a sua resolução.
Contudo esse cenário não se revelou certeiro. Guimarães foi desprezado e colocado de parte, sem que as suas posições fossem ouvidas e muito menos resolvidas.
A projeção da estação de linha de alta velocidade que se irá localizar em Braga é um dos exemplos que demonstra a irrelevância anteriormente mencionada. Guimarães ficará mais distante da Alta Velocidade e desta forma a importância estratégica de que este projeto se reveste para a competitividade do nosso território ficará comprometida. Tudo isto porque o executivo vimaranense não teve uma voz firme e audível junto do Governo Socialista para defender os interesses de Guimarães, nesta que era uma das decisões mais importantes desta década para o futuro do concelho.
Também ao nível da justiça, o governo PS prometera a construção de um novo Campus da Justiça em Guimarães, processo este que se arrasta desde 2018. Até então pouco ou nenhum desenvolvimento se sucedeu e foi apenas este ano, com o novo governo e com a intervenção do deputado do PSD, Ricardo Araújo, que se irá avançar com o processo de construção do novo tribunal. A atual ministra da justiça prevê que os inícios dos procedimentos se iniciem no início de 2025.
Ao nível da cultura, também é visível a mudança de paradigma. Na reunião entre o Presidente do PSD Guimarães, Ricardo Araújo, e a ministra da cultura, foi revindicado financiamento para a manutenção e conservação do CIAJG, tal como já é feito com as infraestruturas construídas no âmbito da capital europeia da cultura no Porto e em Lisboa. Há mais de 10 anos que Guimarães enfrenta esta injustiça de tratamento sem que nenhum membro do anterior governo reconhecesse essa questão ou que o executivo camarário denunciasse de forma veemente esta ação. A atual ministra da cultura do governo da AD, foi o primeiro membro de um governo a reconhecer esta injustiça e a dar abertura para a sua resolução, o que deve ser motivo de grande satisfação.
Desta forma, vemos hoje um governo comprometido diariamente em resolver os problemas das pessoas conjuntamente com os seus municípios. Temos um governo que olha para Guimarães e procura resolver as suas principais revindicações, ao contrário do que se sucedera no passado. Guimarães tem, por isso, muito a ganhar com este novo executivo e com este PSD Guimarães.