Universidade defende via dedicada ao Avepark
O documento analisa, ao longo de 43 páginas, três alternativas para a ligação ao Avepark, concluindo-se que a via dedicada de acesso será a melhor das três, com base em critérios urbanísticos, ambientais, funcionais e de financiamento. O estudo foi coordenado pelo Professor Catedrático José Mendes e pelo Professor Auxiliar Paulo Ribeiro, que fazem parte do Departamento de Engenharia Civil da Universidade do Minho.
Domingos Bragança tem defendido esta opção como uma alavanca fundamental para o desenvolvimento do Avepark Parque de Ciência e Tecnologia, tendo-o feito ontem, numa conferência organizada pela Associação Artística Vimaranense (ASMAV). O presidente da câmara anunciou na mesma altura que a publicação do relatório será seguida de uma série de sessões de esclarecimento, a primeira das quais será realizada nas Caldas das Taipas.
O processo da ligação rápida à vila das Caldas das Taipas e ao Avepark fez parte do programa eleitoral de Domingos Bragança, que defende a construção de uma nova via, contrariamente a oposição tem optado por defender a solução da requalificação da EN 101.
O processo da criação da via dedicada ao Avepark tem mobilizado grupos de cidadãos, associações e autarcas. A este propósito, houve uma petição, que correu online, contra a construção da via. Alguns proprietários de terrenos vêem a nova via como uma ameaça para as suas propriedades. Autarcas como Natália Fernandes, de Prazins (St.ª Eufémia), têm tornado públicas as suas posições contra a construção da via.
A decisão de entregar à Universidade do Minho o estudo da solução para a ligação ao Avepark tem sido igualmente contestada por a universidade ser uma das partes envolvidas no Avepark.