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Turitermas com ação no Tribunal de Trabalho

Redação
Sociedade \ sábado, fevereiro 06, 2021
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A edição deste sábado, 6 de fevereiro, do Jornal de Notícias, dá conta da existência de uma ação no Tribunal de Trabalho, intentada por Pedro Pereira, funcionário da Taipas-Turitermas.

Segundo a notícia veiculada pelo Jornal de Notícias (JN), o Secretário-geral da Taipas-Turitermas, Pedro Pereira, irmão do médico ortopedista Hélder Pereira, exige da instituição “pelo menos 74 mil euros por ter sido afastado e perseguido no posto laboral”.

Pedro Pereira, refere a notícia, diz ter sido alvo de “comportamentos humilhantes”, desde que o irmão, Hélder Pereira, denunciou um conflito de interesses na cooperativa, relacionado com a aquisição de uma clínica privada na vila das Taipas, por parte da esposa de Ricardo Costa, na altura presidente da Direção da cooperativa taipense, por nomeação da Câmara Municipal de Guimarães, principal acionista da Taipas-Turitermas com 95% do seu capital.

No essencial, Hélder Pereira denunciou o desinvestimento perpetrado na Turitermas, entidade pública, em benefício da então criada, entidade privada. Na mesma notícia do JN Ricardo Costa, presidente da cooperativa nessa altura, é citado, negando qualquer conflito de interesses, bem como o desinvestimento de que é acusado, reafirmando o crescimento da faturação da clínica médica da Taipas-Turitermas, em 2019. Esta situação é refutada por Hélder Pereira a quem, segundo o JN, nunca foram entregues (apesar de solicitadas à cooperativa e à Câmara Municipal de Guimarães) as contas da clínica médica, para que possa provar o referido desinvestimento realizado.
Hélder Pereira vai mais longe a acusa mesmo Domingos Bragança, presidente da Câmara Municipal de Guimarães de “branquear a situação”. Domingos Bragança, também referido na notícia, nega ter branqueado o assunto e revela ter recomendado a Hélder Pereira para que remeta as suas queixas para o Ministério Público.

Sofia Ferreira, atual presidente da Direção da cooperativa (Ricardo Costa saiu da presidência da Direção em 2019) refere na notícia JN não se rever nos comportamentos enumerados por Pedro Pereira na ação judicial dizendo tratar-se de uma “ação extensa, que está suspensa e entregue aos advogados”.