Toda a história cabe no Hereditas
No Hereditas, vocábulo em latim para herança, vai estar tudo o que foi identificado como património, devidamente fotografado e cartografado. Servirá ainda para a divulgação de rotas e um manancial de informação também das heranças orais, como sejam as alcunhas e expressões típicas.
Na apresentação do Inventário do Património de Guimarães, a arquiteta responsável pelo projeto, destacou que o Hereditas vai dispor de uma plataforma para os mais jovens e para estudantes universitários. Pretende ainda unir “os esforços da autarquia, juntas de freguesia, paróquias, revisores científicos, instituições e população em geral”.
Só para se ter uma ideia da importância do trabalho desenvolvido, do levantamento feito pela arquiteta responsável, foram identificadas pelo menos 100 casas brasonadas e outras 500 casas senhoriais.
Recorde-se que este projeto, no valor de quase um milhão de euros (952.755,48 euros), integra uma série de investimento de valorização do património cultural. A requalificação estrutural da Torre da Alfandega está orçada em mais de 963 mil euros, o percurso pedonal no adarve está orçado em 552 mil euros. O Centro Interpretativo, que se distribuirá na Torre da Alfândega, Muralhas e Torres de Guimarães, assim como da Casa da Rua Nova, com uma mostra interativa do Património Mundial, está orçado em 483.152,61 euros.
Em reunião do executivo, o vereador da Cultura, José Bastos, focou que este trabalho está a desenvolver-se de forma progressiva, de forma a receberem apoios do Portugal 2020.
O projeto foi aplaudido tanto pelos vereadores do executivo como da oposição.
Texto Catarina Castro Abreu